domingo, 11 de março de 2018

Resumo de domingo: 11.03.2018 do jornal Ukraina Moloda (Ukraina Jovem).
Imprensa ukrainiana

Rússia exerce pressão para assegurar participação elevada nas eleições presidenciais ilegais na Criméia, informa o chefe do Mejlis, Refat Chubarov, em entrevista à voz da América.

A pressão, em primeiro lugar, é sobre os líderes religiosos. Ameaças e afastamento da comunidade, impossibilitando para outras atividades religiosas em caso do afastamento do curso político da Rússia. Pressão sobre os estudantes em caso de não mostrarem atividade adequada nas "eleições". Pressionam os professores.

Pretendem mostrar a participação de pessoas de diferentes nacionalidades: pessoas alegres e de bom humor, e em trajes nacionais: búlgaros, alemães, ukrainianos em trajes bordados. Também pretendem mobilizar os trabalhadores migrantes que trabalham no terminal do aeroporto de Simferopol e na construção da estrada militar "Tauris", pessoas de aparência não eslava, para apresentá-los como pessoas locais que vieram às urnas, segundo o chefe do Majilis.

Lembramos, as eleições do presidente russo estão previstas para 18 de março de 2.018 - dia da anexação da Criméia. Neste dia, há quatro anos, foi assinado o chamado acordo sobre anexação da Criméia e a cidade de Sevastopol à Rússia.

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O ministro das Relações Exteriores, Pavlo Klimkin, propôs a Ksenia Sobchak, que concorre às eleições presidenciais da Rússia e pediu permissão a Ukraina para entrar na Criméia, para vir conversar com os tártaros da Criméia aqui (na Ukraina).

"Observar a legislação ukrainiana para entrar na ocupada Crimeia - é, certamente, positiva, mas a entrada legal para realizar campanha eleitoral ilegítima nos territórios ocupados ilegitimamente é esquizofrenia política. Mas, para se encontrar com os tártaros da Crimeia, com o Mejelis, é necessário vir a Kyiv. O Mejelis é reconhecido em todo o mundo, mas é proibido na Crimeia ocupada. Espero que a Senhora Sobchak seja do lado do mundo civilizado", - disse Klimkin. 

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Donald Trump prolongou para um ano as sanções contra Rússia, impostas por causa da agressão a Ukraina.

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Da Rússia veio ao Donbas uma centena de atiradores para participar das batalhas contra Ukraina.

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O soldado do regimento Azov, Yuriy Lugovsky, apelido "Barret" morreu da bala do atirador, na aldeia Vodyane, região de Donetsk.

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Tentaram incendiar a Igreja Ortodoxa ukrainiana, do Patriarcado de Moscou. 

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Terríveis condições. A rede publicou fotos do Amplo Lan (Широкий Лан).  Os militares afirmam, que não conseguem dormir em tendas inundadas na lama. No aterro "Wide Lan" ("Amplo Lan") novamente surgiu o escândalo devido ao não cumprimento de condições de vida adequadas aos soldados, conforme avisa Yulia Matvienko, do serviço das Forças Armadas da Ukraina.

"Inferno na Terra, que não podem levar a um estado normal já por 5 (cinco) anos de guerra... Quando na próxima vez os generais perguntarem, porque os lutadores não querem renovar seus contratos, é só imaginar como é viver em tais condições pelo menos um dia", - escreveu Matvienko apresentando as fotos do local.

Lembramos, em fevereiro de 2016, a Procuradoria Militar de Mykolaiv abriu uma ação criminal contra os responsáveis pelas terríveis condições de vida dos militares neste local.
Inclusive, o Ministro da Defesa, Stepan Poltorak assinou uma ordem, para punir os culpados da situação. Foi designada inspeção.  Em seguida, aos dez oficiais responsáveis foi sentenciada punição - prisão de 8 a 10 dias.

Os acusados reagiram dizendo que "a questão dos níveis excessivos de sujeira e água na cidade das barracas, não pode ser eliminada tão rapidamente". E que todas as forças estão sendo ativadas.

Segundo M. Marchenko, veio ao local um grupo de trabalho de 20 pessoas, que ocupava-se com os preparativos para a chegada dos militares. Ele enumerou todos os serviços realizados, como os locais de treinamento, descanso,  preparação da comida, meios de aquecimento, etc. Mas enfatizou que, devido ao mau tempo "a questão dos níveis de sujeira e água na cidade das barracas não pode ser eliminada tão rapidamente".

Tradução: O. Kowaltschuk

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