quarta-feira, 28 de fevereiro de 2018

Queimar e fazer explodir: crônica da destruição de símbolos e edifícios húngaros no Transcarpatia.
Europeiska Pravda (Verdade Européia), 27.02.2018.
Dmitry Tyzhansky


Os acontecimentos desta noite em Uzhgorod, onde no centro um desconhecido colocou um explosivo, no peitoril da janela da Sociedade da Cultura Húngara do Transcarpatia, aparecerem no epicentro da atenção não só na Ukraina, mas também ganharam publicidade internacional.

E não só por causa da brutalidade da provocação, afinal a explosão causou incêndio, que destruiu todo o edifício por dentro. Mas também, porque a apenas três semanas atrás, o mesmo escritório húngaro já tentaram queimar, jogando pela janela o coquetel Molotov.

Infelizmente, no último ano e meio, no Transcarpatia uma série de eventos provocativos ocorreu.

Eles tinham uma meta comum: criar discórdia na região.

E não se trata apenas da recente escalada das relações entre Kyiv e Budapeste após a adoção da lei sobre educação. Tudo começou antes.

Há mais de um ano, foram realizadas mesas redondas duvidosas no Transcarpatia, apareciam estelas provocativas, e documentos falsos sobre autonomia circulavam constantemente. Antes da erupção do conflito, muitos esforços foram feitos - vamos lembrar o épico com as bandeiras ("Quem permitiu e quem pegou bandeiras húngaras dos conselhos locais no Transcarpatia").

Parece que alguém trabalha sistematicamente na transformação da região mais ocidental da Ukraina em uma região de instabilidade, criando uma atmosfera de conflito numa base étnica. Assim como aconteceu por muitos anos no Donbas e Crimeia, quando Rússia preparava o terreno para sua agressão.

Nós reunimos informações-chave no Transcarpatia nos últimos cinco anos. Este artigo ilustra claramente, que o ataque que ocorreu na noite passada em Uzhgorod - é o próximo link na cadeia de eventos.

2013: início da experiência de incêndios criminosos.

Qualquer pessoa que não conheça muito bem as cidades de Transcarpatia, pode, erroneamente decidir, que a foto abaixo é foto dos eventos de hoje.

Mas não é. Em julho de 2013 já queimava o escritório da Sociedade da Cultura Húngara de Transcarpatia, mas não em Uzhgorod,  foi em Berehovo.














Observamos, que então - como hoje - puseram fogo no prédio à noite, quando não havia ninguém no escritório. Foi relatado que, através da janela jogaram um tijolo, e depois inundaram dentro uma mistura inflamável e incendiaram.

Os culpados pelo ataque não foram encontrados.

E esta não foi a primeira experiência de incêndio criminoso aos húngaros transcarpáticos. 

Ataque ao poeta.

No mesmo ano de 2013, em abril, queimava o monumento a Shandor Petefi na praça Ferens Rakotsi II - isto é, no centro da cidade. Este foi o propósito dos incendiadores, vandalismo ou provocações - certamente não se sabe.

Vale ressaltar, que este monumento, sofria ataques repetidamente: quebravam sua mão no início de 1990 (o atacante foi encontrado e punido), cobriam com tinta preta em 2007 (então o culpado não foi encontrado).
















Um monumento semelhante a Shandor Petofi em Uzhgorod também foi danificado, e não somente uma vez: dele, já por quatro vezes arrancavam a espada, últimas vezes - em 2016, 2015 e 2011 e em março de 2009 banharam com tinta branca. Uma vez o atacante foi detido, era um pensionista de Dnipropetrovsk que, temporariamente morava em Uzhgorod e, segundo ele, cortou o sabre para vender como sucata.

Talvez, o episódio como o sabre, fosse sincero. Mas, em outros casos é difícil explicar que a lógica dos atacantes é algo diferente do desejo de "inflamar a região". O poeta e revolucionário Petofi - um dos húngaros mais proeminentes do século XIX. Ao mesmo tempo, ele não é uma figura controversa, na Ukraina ele não tem e, em princípio, não pode haver reivindicações, mesmo de políticos mais radicais.

Antes e depois de 2014: golpes na travessia.

Em março de 2014, no auge dos trágicos acontecimentos na Crimeia e início da guerra hibrida no leste da Ukraina, em Transcarpatia queimaram o memorial na travessia Veretsky, dedicado a 1100 anos da chegada dos húngaros à Bacia dos Cárpatos.

Até existe um vídeo da provocação gravado pela câmera de vigilância.

A câmera lá, numa passagem deserta, não foi acidental: desde que o monumento foi erguido em 2008, ele constantemente é um objeto de vandalismo. Já tentaram queimá-lo em 2011 e, nesse caso, suspeitaram de três "libertários" transcarpatianos. Em 2012 pintaram o monumento com as inscrições "Morte aos húngaros", "Aqui Ukraina."

Passaram-se três anos - e Travessia Veretsky novamente apareceu nas notícias.

Em outubro de 2017, o ministro do Interior Arsen Avakov informou sobre a prisão de um grupo de pessoas que planejavam destruir o mesmo monumento húngaro, e mais seriamente que na última vez. Agora tentaram explodi-lo.

Os detidos-residentes da região de Cherkassy, que, segundo a segurança, por dinheiro, preparavam um ataque terrorista no Transcarpatia. Deles removeram as armas, um dispositivo explosivo especialmente preparado, com um cilindro de gás em anexo (para detonação mais poderosa) e granadas RGD-5.

O que pode ser dito aqui, pode-se falar sobre a estimulação sistêmica da hostilidade nas relações da Ukraina com outros países. Para isto, foram estes homens que dispararam contra o consulado da Polônia em Lutsk, acrescentando problemas entre Kyiv e Varsóvia. E antes disso - eles lançaram uma granada na embaixada dos EUA, denegriram o túmulo do rabino Nakhman em Uman, deixaram inscrições anti-semitas na sinagoga em Chernivtsi, , outros.


















Os eventos atuais num contexto difícil: devido a contradições em torno da lei educacional, a confiança entre Kyiv e Budapeste caiu para o nível mais baixo. E agora, forças externas (e sobre isto podemos falar com certeza!) começaram despejar óleo no fogo do conflito.

Desde o início do ano (ou, mais precisamente, durante um mês), foram realizados dois ataques ao escritório sindical húngaro em Uzhgorod: no dia 4 de fevereiro, um coquetel Molotov foi jogado em um prédio à beira mar, e no dia 27 de fevereiro - colocaram explosivos.

Quanto ao primeiro ataque, os serviços de inteligência conseguiram estabelecer os suspeitos. Embora eles tenham deixado imediatamente o território da Ukraina, em poucos dias eles foram detidos pelos serviços especiais poloneses.

O único consolo - é que este assalto causou uma condenação inequívoca na Ukraina.

Em todas as declarações há poucas insinuações de que o mandante do crime - não está na Ukraina.

Isto ressoou do ministro Pavlo Klimkin, e do embaixador da Ukraina na Hungria Liubov Nepop, e dos funcionários, e dos deputados... E do presidente da ODA (Administração Regional do Estado) Gennady Moskal à sua maneira característica disse diretamente que a explosão do escritório dos húngaros em Uzhgorod - é trabalho do FSB.

Mas o mais importante, que essa opinião apoiam os próprios representantes da minoria húngara. Na terça-feira, o vice presidente do Conselho Regional de Transcarpatia e um dos líderes da Sociedade de Transcarpatia, Joseph Bortot declarou, inequivocamente: nem os cidadãos ukrainianos, nem os húngaros poderiam fazer isso.

Há motivos para esperar, que esta idéia seja ouvida também em Budapeste. Afinal, uma nova "guerra", se ela começar devido a essas provocações, não beneficiará  nenhuma das partes. E o mais importante: certamente não ajudará os ukrainianos húngaros do Transcarpatia.

Tradução: O. Kowaltschuk

domingo, 25 de fevereiro de 2018

Resumo de algumas notícias dos jornais ukrainianos dos últimos dias.

O primeiro-ministro húngaro, Orban, acusou os políticos de Bruxelas, Berlin e Paris  no fato de contribuir para migração e "declínio da cultura cristã e avanço do islã".

Além disso, o líder húngaro chamou o cristianismo "última esperança da Europa".

"O cristianismo é a última esperança da Europa. Nossos piores pesadelos podem tornar-se realidade. O oeste cairá, porque não vê que Europa transborda (pelos migrantes dos países islâmicos - Red.)", - assegurou ele.

Na opinião do chefe de Estado, a principal ferramenta da luta contra a migração é a introdução ao parlamento do projeto de lei "Stop Soros" ( Campanha de Orban anti-migração dirigida contra o financista norte-americano George Soros, que defende o fortalecimento de fronteiras liberais e abertas na Europa Oriental - Ed.).

"Isso pode parecer absurdo, mas o perigo, com o qual nos encontramos, vem do Ocidente, dos políticos de Bruxelas, Berlim e Paris. Claro, vamos lutar e usar os mais fortes instrumentos jurídicos. Primeiro é a nossa lei "Stop Soros", disse ele.

Lembramos, em 16 de fevereiro, o Ministro dos Negócios Estrangeiros da Hungria, Peter Syyarto, disse que Ukraina está conduzindo uma "campanha internacional de mentiras", não convidando os húngaros do Transcarpátia para consultá-los sobre a lei da educação.

Em 15 de fevereiro, o ministro ukrainiano dos Negócios Estrangeiros, Pavlo Klimkin comentou a recusa dos representantes da comunidade húngara quanto à consulta sobre a lei da educação.

Conforme relatado, em 14 de dezembro, a ministra da Educação, Lilia Grinevich disse, que os representantes da comunidade húngara recusaram-se à participação de consultas sobre a "questão linguística da lei sobre educação.

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Tramp foi classificado como o pior presidente da história dos EUA. Ele recebeu apenas 12 pontos dos 100 possíveis.

A primeira posição é de Abraham Lincoln, seguido de George Washington e Roosevelt. 

Como foi relatado, Trump  criticou quase 200 pessoas e empresas. O maior número de críticas do presidente americano foi para mídia dos EUA.

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Os Estados Unidos exortaram Ukraina a acelerar a implementação das reformas profundas, abrangentes e oportunas, necessárias para construção de um país estável, democrático, próspero e livre, o qual merecem os ukrainianos", - diz o comunicado.

Ao mesmo tempo, os Estados Unidos honraram a memória dos heróis caídos da "Centena Celeste".  

Há quatro anos no Maidan, praça central de Kyiv, os ukrainianos que representaram os habitantes de todas as regiões, uniram-se e exigiram do governo reconhecer a escolha dos cidadãos da Ukraina e unir-se à Europa", diz o comunicado. 
Além disso, o Departamento de Estado enfatizou que Washington continuará a apoiar Ukraina no contexto da agressão russa.

"Os Estados Unidos continuarão a defender Ukraina, a qual se opõe à agressão russa em curso, que matou mais de 10.000 (dez mil) pessoas e forçou a deixar suas casas a mais e 1,6 milhão de ukrainianos", acrescentou o Ministro das Relações Exteriores. 

Conforme relatado em 1 de fevereiro, o diretor do Banco Europeu de Reconstrução e Desenvolvimento (BERD) na Ukraina Shevki Adjuner durante a conferência declarou que não haverá grandes reformas na Ukraina, neste ano.

A UE levantará sanções de dois associados de Yanukovych. Ela chegou à conclusão de que não há evidências suficientes para preservar Sergey Klyuyev, deputado fugitivo e o ex-ministro da Justiça, Olena Lukash na lista de sanções, que inclui indivíduos suspeitos de envolvimento no roubo de fundos estaduais durante a presidência de Yanukovych.
Segundo os diplomatas, as sanções contra as 13 pessoas restantes continuarão por mais um ano. Entre elas, Yanukovych e seu filho Alexander, o ex-primeiro-ministro Mykola Azarov, o ex-vice-primeiro-ministro Serhiy Arbusov, e também o irmão de Sergey  Klyuyev Andriy, que era chefe da administração de Yanukovych. 
Sanções - proibição de entrada na UE e o congelamento de bens na União Européia.

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As crianças foram levadas pelos parentes, disseram os amigos da trabalhadora de Ternopil morta na Itália.

Oksana Yatskiv, de Koroptsi, morreu há duas semanas devido a forte espancamento. Em casa ficaram duas crianças. Os ukrainianos, que trabalham na Itália, já por duas semanas juntam dinheiro para o transporte a Ukraina dos restos mortais de Oksana Yatskiv.














Ela foi encontrada morta, pelos italianos, na estação ferroviária em Neapoles,  em 31 de janeiro. Seu corpo estava desfigurado, ela morreu ao ser levada ao hospital. O que aconteceu antes não se sabe. Em Neapoles, polícia e procuradoria abriram inquerito policial e procuram os responsáveis pelo crime.

Oksana trabalhava na Itália já por quase dois anos, ilegalmente.  E, já a um bom tempo, também trabalhava neste país sua mãe. Por uma semana a mãe procurava a filha, encontrou-a no necrotério...

Ela deixou duas crianças - Yurko (Jorge) de 9 anos, do primeiro casamento, vive com bisavô, e Nastia - de 3 anos, do segundo casamento (Na Ukraina o divórcio é legalizado) que vive com a família do pai. Não sabemos porque Oksana deixou as crianças tão pequenas e foi ao exterior (Os ukrainianos vão aos países europeus para ganhar e juntar algum dinheiro. Na Ukraina, segundo as notícias, não há emprego para todos e os salários são baixos - OK).

Agora as crianças ficaram órfãs... Ninguém, em nenhum lugar, está protegido da desgraça, mas além fronteira nossas pessoas, e ainda sem documentos, estão completamente desprotegidas e a ninguém necessárias. É muito triste, que os ukrainianos precisam procurar melhor destino no exterior porque na Ukraina nada mudou depois do Maidan...

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O batedor Ilya Serbin morreu durante o tiroteio, no dia 22 de fevereiro. Ele tinha apenas 25 anos. Entrou no exército como voluntário.


Em 2017 Ilya Serbin entrou na Universidade Nacional Drahomanov, na Faculdade de Psicologia, para estudar por correspondência.
Ilya transferiu-se para servir com sua esposa. Yulia Mykytenko também é militar das Forças Armadas da Ukraina.
Eles se casaram em 2,015, durante a guerra.

"Queridos irmãos e irmãs, agradeço a todos pelo apoio. Eu quis fazer tudo sem excessivo barulho, mas tendo em conta o número de chamadas e solicitações para dizer adeus ao meu amado, decidi permitir a despedida a todos que desejam homenageá-lo pela honestidade e bravura. Homenagem àquele modelo que foi meu marido. então convido todos para o endereço.... Peço, sem álcool, roupas pretas e flores artificiais. E sem insinuações políticas. Nós choramos sua morte, mas lembramos sua vida brilhante e maravilhosa", - também avisou Yulia Mykytenko no Facebook".
Por causa do grande número de pessoas, o conselho da aldeia alocou o território da escola para despedida na rua Amizade, 2/1.

Segundo noticiou "Novenarnia", em 21 de julho, próximo de Avdiivka, durante tiroteio, morreu Viktor Panin.

De acordo com os dados, em 22 de julho, o inimigo no Leste realizou 19 tiroteios, morreu mais um soldado ukrainiano e outro recebeu ferimentos.

De acordo com as contas de "Novenarnia", desde o início de fevereiro esta é a sexta perda das Forças Armadas da Ukraina. As anteriores foram Oleksandr Rybalchenko, Dmitry Siskov, Alexander Grechuk, Valery Yegorov, Sabina Halytska.

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Polônia. Ao empregador que abandonou a empregada após uma grave crise da ukrainiana, apresentaram a acusação.


Parada, à qual o empregador trouxe Oksana.

Na Polônia, ao empregador da ukrainiana, que a deixou desmaiada em uma parada de transportes públicos após um acidente vascular cerebral apresentaram a acusação de ilegalidade empregatícia de estrangeiros, avisa a imprensa polonesa referindo-se ao porta-voz da Grande Polícia, Andrzej Boroviak.

"Rádio polonesa observa, que o suspeito não foi detido, depois do questionamento ele foi para casa".

Em 16 de fevereiro, pela primeira vez, a polícia polonesa conseguiu questionar a mulher ukrainiana, de 43 anos, da região de Kyiv, Oksana, que sofreu uma hemorragia cerebral durante o trabalho na Polônia e, quase 40 dias não conseguia falar. 
Ela confirmou à polícia que trabalhava numa empresa de embalagens perto da cidade de Sreda Wielkopolski e citou os nomes de outros trabalhadores desta empresa.

A mulher, de repente, ficou doente em 9 de janeiro. Em vez de levá-la ao hospital, o empregador dirigiu por mais de uma hora, depois levou-a para uma parada de ônibus e colocou-a no banco. Depois disso ele telefonou para emergência e disse, que no banco estava deitada uma mulher bêbada. À irmã da mulher doente, que trabalhava na mesma empresa, o empresário ordenou que não dissesse a ninguém que Oksana trabalhava com ele.

Tradução: O. Kowaltschuk

quinta-feira, 22 de fevereiro de 2018

Notícias ukrainianas.

A escandalosa lei do Instituto de Memória Nacional foi oficialmente publicada na Polônia. Internet.


Duda (presidente da Polônia): "Eu decidi assinar a lei sobre o Instituto de memória nacional e vou encaminhá-la para o Tribunal Constitucional para procedimentos", - disse Duda.




Presidente da Polônia, Andrzej Duda, assinou a lei sobre o Instituto de Memória Nacional, que, em particular, introduz a responsabilidade penal pela "negação de crimes de nacionalistas ukrainianos", informa Ukrinform.

"Depois de análise da situação, decidi que assino esta lei, e que estas disposições do artigo 55a da lei (sobre perseguição criminal do povo polonês, nos crimes dos nazistas) entrarão em vigor", disse Duda. Ele sublinhou que à luz de votos de resistência e medos, teme que esta alteração não permitirá falar a verdade sobre os acontecimentos da Segunda Guerra Mundial, ele a envia para avaliação ao Tribunal Constitucional da república da Polônia.

"A alteração à Lei sobre o Instituto Nacional de memória nacional refere-se a uma questão extremamente dolorosa e delicada, relacionada ao martírio da nação polonesa. Durante a Segunda Guerra Mundial foram mortos 6 (seis) milhões de cidadãos poloneses, incluindo aproximadamente três milhões de cidadãos poloneses de nacionalidade judaica", disse Duda.

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Naftogaz Ukrainy National Joint-Stock Company declarou que Rússia roubou cerca de 7,2 bilhões de metros cúbicos de gás ukrainiano de jazidas marítimas próximas da Criméia ocupada.

De acordo com o chefe da empresa estatal "Chornomornaftogaz" Svetlana Nezhnova, as autoridades da Criméia ocupada "tentaram bombear, o quanto mais gás do campo de Odessa. Até o momento da anexação havia 7 (sete) poços perfurados, depois - mais 11 (onze) poços. O campo, agora, é usado no máximo. As autoridades da Criméia tentam extrair o máximo de gás.

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A pesquisa mostrou que os ukrainianos estão prontos para eleger Tymoshenko para presidência da Ukraina. 




Se as eleições fossem agora, a maioria dos cidadãos ukrainianos votaria no líder de "Pátria" (Batkivshchyna) Yulia Tymoshenko, mas venceria apenas na segunda rodada. Pesquisa "Avaliação".
No primeiro turno, segundo pesquisa, votariam pela deputada 18,7 dos entrevistados.  15,6% apoiariam Petro Poroshenko
Classificação de outros políticos: Yuriy Boiko - 11,7%, Anatoly Gritsenko - 9,7%, Oleg Lyashko - 8,7%, Vadim Rabinovich - 8,3%,  Andriy Sadovyy - 6,4%, Oleg Tyagnibok - 3,9%, - Arseniy Yatsenyuk - 1,7%. Para outros candidatos entregariam seu voto 15,3% dos entrevistados.
(Eu, se tivesse direito a voto na Ukraina (nasci no Brasil), votaria no prefeito de Lviv, Andriy Sadovyy. Li muito sobre seu trabalho no jornal "Vysokyi Zamok". E, até hoje eu não li sobre nenhum prefeito na Ukraina ser tão dedicado ao seu trabalho como Sadovyy. Infelizmente, Poroshenko, prevendo que este prefeito poderia ser um forte candidato  à presidência,  fez o máximo para prejudicá-lo, com todas aquelas ordens  sobre o lixo que  ele, Poroshenko, criou dificuldades ao desempenho do prefeito. Não fosse esta baixeza presidencial, acredito que Sadovyy estaria hoje, em segundo lugar nas pesquisas. Mas, agora, temos Tymoshenko, cujo patriotismo é duvidoso - OK) .

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Veteranos da ATO acusam a agro-empresa de Poroshenko em apropriação de terras.
A união dos participantes de ações de combate de Gaysen, da região de Vinnitsia, pede a companhia "Zorya Podillya" (Estrela de Podillya), de Petro Poroshenko entregar as terras que lhes pertencem pela lei.

Isto é afirmado no anúncio da união na página do Facebook, informa "Verdade Econômica!.

A empresa do presidente "Zorya Podillya",  por iniciativa própria, comprometeu-se a ajudar os participantes da ATO na obtenção e design de terrenos com uma área de dois hectares para a gestão da agricultura pessoal com a  condição de transferência. 

"Aproximadamente 300 participantes nas operações militares da ATO concordaram, forneceram os documentos e procurações, pelos quais pagaram se seus próprios fundos. Durante 1,5 anos, apesar de inúmeras reuniões em vários níveis, a administração da empresa, de várias formas adiava a decisão desta questão", - disse o presidente da união local da ATO Nikolay Danylyuk.

Trata-se de terras, às quais os veteranos têm direito legítimo de possuir.

No entanto, a empresa presidencial está bloqueando isso, porquanto as áreas reivindicadas pelos lutadores são usadas por "Zorya Podillya. Observamos, esta empresa é de propriedade direta do presidente Poroshenko.  

Como já foi relatado, o agro-holding "Zorya Podillya" realiza uma apreensão ilegal de terras e empresas agrárias, aproveitando a existência de velho registro e novo registro eletrônico.

Tradução: O. Kowaltschuk

domingo, 18 de fevereiro de 2018

Ocupação da Criméia em 2014. O que disseram as testemunhas sobre traição de Yanukovych.

No Tribunal do distrito de Obolonsky, Kyiv, acontece o julgamento sobre traição ao Estado do ex-presidente da Ukraina Viktor Yanukovych. Durante as audiências judiciais, nos dias 7 e 8 de fevereiro, as partes da  acusação e da defesa questionaram as testemunhas no caso, a saber - o assistente do ex-representante da Ukraina no Conselho de Segurança da ONU, Andriy Tsimbalyuk, ex-chefe do Serviço de Segurança da Ukraina Valentyn Nalyvaichenko, ex-chefe do Ministério da Defesa Igor Tenyukha e ex-comandante militar - das Forças marítimas Sergey Gaiduk.

Testemunho de Tsimbalyuk.


O assistente do ex-representante permanente da Ukraina no conselho de Segurança da ONU, Andriy Tsimbalyuk disse que, em fevereiro de 2014, unidades militares russas, sem distintivos, intervieram ilegalmente no território da Criméia. Eram cerca de 10 aviões e 14 helicópteros com militares russos.

Ele, também disse, que em 28 de fevereiro de 2014, em uma reunião do Conselho de Segurança da ONU, Ukraina informou à comunidade internacional sobre o início da apreensão da Criméia. Em troca, em 3 de março, numa reunião do Conselho de Segurança, que foi convocada por iniciativa de Moscou, o ex-representante da Federação Russa Vitaly Churkin mostrou o apelo de Yanukovych para o presidente russo, Vladimir Putin, no qual apelou para introdução de tropas russas na Ukraina. Tsymbalyuk expressou a convicção de que, com esta carta, Rússia tentou legitimar a invasão de suas tropas na Ukraina.

Ele enfatizou, que as ações da Federação Russa, no final de fevereiro de 2014 violaram as normas do direito internacional, bem como o acordo de amizade entre Ukraina e Rússia, o Memorando de Budapeste e Carta das Nações Unidas.

Testemunho de Nalyvaichenko


O ex-chefe do SBU (Serviço de Segurança da Ukraina), Valentyn Nalyvaichenko, disse que, em 2.010, com a chegada do ex-presidente Yanukovych ao poder, começaram os preparativos para agressão russa na Ukraina e ocupação de seu território. Segundo ele, naquela época começaram as nomeações para os cargos de liderança do SBU com as pessoas que colaboravam com os serviços especiais da Rússia, e também foi renovado o acordo com FSB (Serviço Federal de Segurança) da Federação Russa - Agência russa de serviços de informação que sucedeu ao KG na Criméia.

"O fato da rendição da Ukraina começou com os acordos de Kharkiv. Eles retornaram o FSB da Rússia para Criméia, embora eu, em 2009 conseguisse tirá-los da Criméia. Estava claro que eles preparavam-se para ocupação e anexação", disse ele.

Além disso, Nalyvaichenko avisou que, no inverno de 2013-2014, os generais russos do FSB vieram à Ukraina, e também o assistente do presidente russo, Vladislav Surkov.

Durante o interrogatório, o ex-chefe do SBU disse que a ocupação da Criméia começou em 20 de fevereiro de 2014.

A ocupação realizou-se, principalmente, pela frota do Mar Negro, de 24 mil pessoas. Segundo - por contratados. Terceiro - colaboracionistas. Mais um componente - organizações separatistas, que avançaram como a quinta coluna", - disse ele.

Nalyvaichenko está convencido, de que seu objetivo era assumir o controle do SBU, e de outras agências de aplicação da lei. Em particular no SBU de Sevastopol realizavam-se reuniões do SBU junto com o FSB, onde lhes colocavam o ultimato - passar ao serviço do FSB. O líder do SBU, então Petro Zima. Posteriormente, tornou-se conhecido, que a liderança dos serviços especiais na península passou sob a ordem direta do FSB. Ao mesmo tempo, a polícia da Criméia entregou as armas às forças especiais russas, o que resultou na captura de edifícios administrativos da Criméia, em particular do parlamento.

"Na noite de 22 para 23 de fevereiro, eu já vi o equipamento militar russo na Crimeia e confirmo, que então, eu estava com Avakov na residência estatal, próximo a Yalta, aonde deveria estar Yanukovych. Ele não estava lá. Então, já havia começado a ocupação, em grande escala", disse ele. 

Nalyvaichenko acrescentou que, sob o seu comando, para retornar ao continente, veio, aproximadamente 20% do pessoal do SBU.


Sobre Maidan 

Além disso, Nalyvaichenko disse, que em 2014, no Maidan viu russos especialmente designados.
"Muitas vezes, desde o início de fevereiro, quase todas as noites exibiam forças especiais armadas e bem vestidas, com sinais informativos "Berkut" de "forças especiais ukrainianas".  Também eu confirmo, que entre eles estavam  os especialmente disfarçados, os especialmente enviados da Federação Russa. Eles reuniam-se próximo ao Palácio de Outubro. Os distintivos russos cobriam a roupa especial ukrainiana, que era emitida pela ordem de seu protegido dirigente de questões internas, naquele período Zakharchenko (Vitali, redação)", - disse ele. 

Segundo seus dados, os atiradores possuíam fotos de pessoas que deveriam ser destruídas.

Testemunho de Tenyukh


Igor Tenyukh, ex-ministro da Defesa, disse que o processo da "entrega da Criméia" começou com a chegada de Yanukovych. Naquela época, as autoridades deliberadamente tentaram enfraquecer os militares ukrainianos na Criméia. Em acréscimo,  através de contrato com residentes da Criméia, como também substituição de oficiais pró-ukrainianos pelos pró-russos. Ao mesmo tempo o terreno para construção foi dado aos oficiais da Federação Russa, os quais recebiam salários muito maiores que os ukrainianos. 

Segundo ele, a variável de Moscou, em capturar a península à força foi depois que Ukraina recusou a se juntar à União Aduaneira. Então, em 20 de fevereiro, o bloqueio das unidades militares na Criméia começou.

Tenyukh observou que, quando Rússia começou transferir suas tropas, o chefe do Estado-Maior das forças Armadas da Ukraina, Yuri Ilyin, ordenou não trazer as Forças Navais da Ukraina em condições de combate e começou a cooperação com a Rússia. Além disso, Ilyin inclinou o exercito ukrainiano à traição do Estado.

"Ilyin, então, três vezes persuadia o líder da Academia das Forças Navais, Goncharenko, para ele passar para o lado da Rússia. Isto oficialmente. Depois da décima vez. Eu respondo por minhas palavras" - disse Tenyukh.
Segundo ele, de 12 mil militares, 10 mil passaram para o lado russo.

Ex-chefe do Ministério da Defesa também disse, que o exército foi trazido à prontidão de combate apenas em 27 de fevereiro de 2014, quando ele assumiu o cargo. Ele começou o treinamento nos polígonos denominados "Aguaceiro de Primavera". No entanto, dos 20 mil soldados que deviam estar prontos, realmente estavam prontos apenas 6 mil.

Além disso, Tenyukh contou, que ele insistiu na introdução de um estado militar e uma decisão imediata quanto a
trazer as Forças Armadas da Ukraina à preparação total de combate, com o uso de aeronaves a saber - assaltos e bombardeios. 
"Meu plano era buscar um avanço (na Crimeia). sim, isto é guerra, mas outra saída não havia", diz ele.
No entanto, ele não recebeu a permissão apropriada.

Testemunho de Hayduk


O antigo comandante da Marinha Sergei Hayduk disse que a ocupação da Criméia era consequência dos processos que ocorriam no país. Particularmente Rússia, por um longo tempo não reconheceu a transferência da Criméia para Ukraina, bem como a implantação da frota russa e influência da informação ARK.

Hayduk disse que os militares russos chegaram à península de várias maneiras: com a ajuda da aviação, navios da frota do Mar Negro, do báltico e da Frota do Norte da Federação Russa. Assim, as tropas do Distrito Militar do Sul da Federação Russa. Sim, à Crimeia vieram as tropas do distrito Militar  da Sul da Federação Russa. O ex-líder da Marinha está convencido de que, então, as Forças Armadas da Ukraina deveriam ter iniciado uma operação anti-terrorista para libertar a península.

Em vez disso, já em 27 de fevereiro, as Forças Armadas russas apossaram-se das estruturas administrativas da Crimeia, e no dia seguinte foram destruídos todos os documentos de uso do combate, incluindo mapas, ordens de combate e meios de comunicação. No entanto, o "processo foi mais intensivo de 3 a 6 de março".

"Os grupos que bloqueavam as unidades militares consistiam em civis com banners e alto-falantes. Lá, também apareceram militares, sem distinções. Nós os identificamos como Brigada 810 do 45º regimento das Forças Aéreas Russas. Segundo a inteligência, esta era 76ª divisão das Forças Aéreas da Federação Russa.  As áreas costeiras estavam bloqueadas", - acrescentou Hayduk.

Apesar disso, Hayduk enfatizou que os militares ukrainianos resistiram aos invasores até 25.03.2014. Lembramos, o Ministério Público acusa Yanukovych de traição de Estado. No caso, há uma carta de Yanukovych, de 1º de março de 2014 ao presidente Vladimir Putin com um pedido para introduzir tropas à Ukraina. Na Procuradoria Geral consideram, que esta carta legitimou a concessão da permissão a Putin para usar tropas russas na Ukraina, o que contribuiu para a anexação da Criméia e a ocupação de uma parte de Donbas.

Tradução: O. Kowaltschuk

quarta-feira, 14 de fevereiro de 2018

"Nadezhdivka" sem esperança, ou como os camponeses sozinhos lutam por suas terras.

Vila na região de Kherson. Como os aldeões sozinhos há mais de um ano vivem em estado de guerra com os incursores. Os camponeses não conseguem reaver suas próprias terras, que alugaram aos ladrões. 
Ekonomichna Pravda (Verdade econômica, 30.11.2017
Ivan Miroshnychenko. Deputado, membro do Comitê da Verhovna Rada sobre Política Agrária e Relações Terrestres, "Auto Ajuda" (grupo político).

Muitos estrangeiros investem carinhosamente no setor agrário ukrainiano. É benéfico para todos - o estado recebe investimentos adicionais, receitas para o orçamento do Estado, novos postos de trabalho, o investidor - receita.

Nós mudamos o sistema de inspeções de negócios, reduzimos o número de órgãos de controle, documento de controle, permissões, para que o investidos estrangeiro queira trabalhar na Ukraina e fazer investimentos.

No entanto, em um país onde a corrupção floresce e é coberta nos gabinetes de poder, é extremamente difícil trabalhar com honestidade. Damos um exemplo.

Não longe da fronteira da fronteira com a ocupada Crimeia há a aldeia Nadezhdivka, no distrito Chaplinski, na região de Kherson.

A aldeia, já por mais de um ano vive em estado de guerra com os invasores. Os camponeses não conseguem reaver as próprias terras, que foram alugadas. As pessoas iam ao campo, para não permitir aos inquilinos semear suas terras e até bloqueavam a rodovia para Askania Nova que é próxima da aldeia. Os inquilinos colocavam contra os moradores locais os lutadores de uma empresa de segurança.


Esta história começou ainda em 2003, quando em Kherson começou seu negócio agrícola Gumushtekin Khaldum. Ele fundou duas empresas agrícolas - "Kharriston" e "Global Invest". Pouco depois ele sofreu um acidente e, por um longo tempo foi para Turquia, para tratamento.

Neste período, seu parceiro de negócios, como se fosse com o consentimento do proprietário, assume a gestão da empresa. Quando o proprietário retornou a Ukraina, compreendeu que já não tinha direitos sobre seus negócios.

É a partir desse momento que começa a não compreensível atividade de "Global Invest", que levou ao arrendamento as terras dos moradores locais. Começaram as buscas, prisões, artigos encomendados na imprensa, "ações de protesto".

A pequena aldeia, na qual todos se conhecem, tornou-se um verdadeiro campo de batalha. Pessoas que estavam ao lado do "Global Investment", que, de fato trouxe o primeiro investidor exatamente quando a aldeia começou declinar, os campos não se cultivavam, e os camponeses não tinham trabalho.

No entanto, Rakibov não trabalhou por muito tempo, ele foi dispensado. Depois de Rakibov começaram a se juntar os camponeses locais com seus lotes de terra, alugados pela "Kharristron" e LLC "Global Invest", uma vez que estas duas empresas não aumentaram o aluguel, como foi prometido, mas ao contrário - começaram reduzir, e pagar com grande atraso.

Os moradores começaram a transferência, entregavam seus lotes de terra para o empreendimento recém-criado.



Os acionistas que entregavam suas terras para o arrendamento da "Global Invest" diziam que a empresa, frequentemente, não tinha fundos, então eles precisavam andar e bater nas portas por um longo tempo, para obter pelo menos uma parte do aluguel. Somente os protestos em massa ajudavam resolver esse problema, o proprietário encontrava fundos, para acertar com as pessoas.

Em seguida começou um verdadeiro horror para os habitantes locais - registros sem escrúpulos, carimbos e documentos forjados, poderes inválidos.

LLC "Global Invest", tendo forjado a decisão do tribunal de Kerch, da República Autônoma da Criméia, agora tentava tirar dos 800 quotistas, o que é quase 2.000 hectares.

Curiosamente, para operar a decisão judicial, datada de 04.02.2012, os representantes do "Global-Invest" começaram apenas na primavera de 2017. Embora o fato de ausência dessa decisão, do Tribunal da cidade de Kerch, da República Autônoma da Crimeia, oficialmente confirmou a Administração Judicial do Estado em sua resposta à petição do deputado do povo.

Ou seja, é possível que esta decisão "apareceu" já no período de ocupação da península, quando as autoridades ukrainianas lá não trabalhavam.

Tendo percebido o fato de que a decisão do Tribunal da cidade de Kerch foi alterada. Rakibov , como presidente da fazenda "Oásis do Sul" à qual os proprietários transferiram suas terras em aluguel, dirigiu-se à polícia com uma declaração sobre o crime.

De acordo com o fato acima mencionado, no setor Chaplinsky, da direção principal da Polícia Nacional da região de Kherson, foi aberto processo criminal.

A polícia, durante muito tempo não realizou nenhuma ação para investigação deste caso criminal, apoiando-se no fato de que a ação criminal encontrava-se no departamento de investigação da Sede principal da Polícia Nacional na região de Kherson, e a liderança dá instruções que é melhor não investigar esta questão e não realizar ações de investigação, previstas na lei do Código Processual da Ukraina.

O que mais revolta é que decisão "mítica" do tribunal constituiu a base da Opinião da Comissão sobre a verificação de reclamações na esfera do registro estatal junto ao Ministério da Justiça da Ukraina, de 19.04.2017. Os membros da Comissão, nem sequer pensaram em verificar a existência de tal decisão no cadastro.
Imaginem, os funcionários, de cujas assinaturas dependem os estabelecimentos dos direitos às propriedades, "olham através dos dedos" nos documentos, que lhes fornecem, não lhes conferindo a legalidade.

Apelaram para Justiça. Em julho, o juiz do Tribunal Econômico da região de Kherson emitiu uma decisão, segundo o produto de soja, girassol e linhaça foi reconhecido como propriedade da LLC "Global-Invest", foi preso, e proibido colher.
Ao mesmo tempo, o juiz sabia, incontestavelmente, que LLC "Global-Invest" não plantava os lotes de terra, e a colheita não tinha nenhuma relação com ela.

Ainda maior pilheria à situação é o fato, de que na empresa, que foi reconhecido o direito de propriedade de culturas, não há documentos primários, que confirmariam o cultivo de culturas como soja, girassol e linho.

Enquanto isso, os agentes da lei protelam a investigação da questão, a terra não está sendo cultivada, seus proprietários e arrendatários sofrem prejuízos, e o ex-proprietário da "Global Invest" ameaça as pessoas, prometendo trazer pessoas armadas que fuzilarão os camponeses.

No final de agosto, houve até um confronto físico entre os invasores e os camponeses, que defendiam suas terras, durante o  qual vários acionistas foram espancados.

Os camponeses defendem os seus direitos como podem. Chegou até  ao cúmulo, de que as pessoas precisaram passar a noite em seus trechos, para não permitir neles o "desgraçado arrendador."

Em geral, a maioria das pessoas está em desespero, porque, no âmbito do processo criminal foi imposta "prisão" sobre todo o bem arrendado do "Global Invest", e as  pessoas não podem reaver sua parte.

Por enquanto, os policiais, com pouca vontade, investigam este assunto. Os aldeões ficam indignados porque a polícia, ao invés de punir os infratores, faz acusações ao cabeça de "Oásis do Sul" Ansari Rabikov, que arrendou terras do "Global Invest".

Imaginem, para entregar uma notificação ao dirigente do "Oásis do Sul" à aldeia vieram três carros de polícia e, para resolver a situação, quando as pessoas comuns, que defendem os seus direitos legais, são atacadas pelos armados "titushky", quaisquer ações não se empregam, nenhuma declaração é aceita.

Em desespero, as pessoas pediram assistência à organização pública "Busness-Varta", cujos assessores de negócios são mais de dez deputados, que lutam ativamente contra os invasores e apoiam o desenvolvimento de negócios em nosso país.

Sim, a situação em Nadezhdivka foi considerada na reunião da comissão anti-trader criada sob o Conselho de Ministros e liderança do primeiro vice-primeiro ministro - ministro de desenvolvimento econômico Stepan Kubiv.

O ministro encarregou, por escrito, formular todas as questões problemáticas na região de Kherson e consequente estado da situação.     



Em resumo, deseja-se observar que essas pessoas não desejam algo fantástico, mas apenas alguma verdade, e que as pessoas do nosso país valem alguma coisa.

Sobre polícia.
No verão deste ano, em visita de trabalho, a Kherson veio o ministro dos Assuntos Internos Arsen Avakov e o chefe da Polícia Nacional Sergei Knyazev, para entrega de certificados de novos apartamentos à Polícia Nacional na região de Kherson.

Pelo estado, para subdivisões territoriais , pela Direção Principal da Polícia Nacional de Kherson foram comprados novos automóveis.
O ministro destacou que o nível de confiança na polícia, na região de Kherson, aumentou significativamente.

Às vezes, parece que as autoridades vivem em um mundo completamente diferente, onde os ataques de incursores são superados, onde temos um aumento constante de confiança aos policiais, que são leais na proteção dos direitos legítimos das pessoas, como também são criadas as condições para um bom funcionamento dos negócios.

No entanto, infelizmente, a situação é completamente oposta a esta afirmação.

É uma pena que os importantes funcionários não alcancem lugares tão remotos como Nadezhdivka e são guiados por informações de órgãos locais de aplicação da lei que, em regra geral, são excelentes. Em vez disso, os camponeses comuns permanecem sozinhos na luta contra invasores e bandidos.

Tradução: O. Kowaltschuk

terça-feira, 13 de fevereiro de 2018

Taras Shevchenko foi envenenado com ácido​nítrico?
Tal versão é indicada pelo famoso estudioso da vida de Shevchenko - Dmitry Stepovyk.
Castelo Alto, 08.03.2017
Vasyl Stockalo



Em 09 de março de 1.814, na aldeia Morinstsy, em Zvenigorod, Taras nasceu na família grego-católica do fabricante de carroças, Gregory e Ekaterina Shevchenko. Em 12 de março ele foi batizado na igreja grego-católica de São João Teólogo, pelo pároco local,  padre Ivan Bazarinsky. Padrinho - Gregory Dyadenko (Na década de 1990, a métrica guardava-se no Museu Taras Shevchenko, de Kyiv).

Alexander Konysky no estudo de "Taras Shevchenko e sua vida" escrevia: "Também é certo que, em ambas as aldeias (Kyrelivka e Morentsi) na primeira metade do século XVIII havia igrejas pertencentes à religião grego-católica..." (De acordo com Konisky, Alexander. Taras Shevchenko. Crônica de sua vida - K: "Editora KLIO", 2014 - C. 37).

O bisavô de Taras Shevchenko, Andriy, participou da Batalha de Poltava em 1709 (comum na genealogia com o patriarca da Igreja ukrainiana católica-grega padre Joseph Slipyi), escondia-se de bedeis de Pedro I e casou-se com a filha de Ivan 
Shevtsia em Kyrelivka, mas como um adotado era chamado Shevchenko pelo povo.

Em 1816, Gregory Shevchenko, com sua esposa e filhos, mudou-se para Kyrelivka. Aqui Taras viveu até o início de trabalho na propriedade do senhor (era na época da escravidão)(. Em 20 de agosto de 1823 morreu a mãe, que tinha apenas 32 anos, de insuportável escravidão. Em 21 de março de 1825 morreu também o pai.

Aos treze anos, Taras, como é sabido por todos os ukrainianos, "pastava cordeiros no campo". Seguiu-se a servidão ao senhor estrangeiro, o Sr. Enhelhardt. Em 1834-1838, quando Taras já tinha mais de 20 anos, na região de Dnieper, o tzarismo introduziu a Ortodoxia Russa. Mesma situação repetir-se-á na região do Dniester em 1946.. No entanto, a Igreja Ukrainiana Grego-Católica sobreviverá na clandestinidade. 

Soube Taras Shevchenko superar as dificuldades. A ele destinou-se cair no próprio coração do império do inimigo - a capital São Petersburgo. 

Em 22 de abril de 1838, Taras recebeu a libertação da servidão. Ele foi comprado por 2.500 rublos. Isso foi realizado por Ivan Soshenko e seus amigos, o famoso artista Karl Brullov e o padre Vasily Zhukovsky (semi-ukrainiano). No outono Shevchenko entrou na Academia de Artes de Petersburgo. Preenchendo o formulário de inscrição, na seção sobre religião escreveu ortodoxo. (Embora os grego-católicos sejam ortodoxos, com a submissão ao Apóstolo Supremo Papa de Roma, mas as autoridades moscovitas isto não reconheceram).

Em 1840 Taras Shevchenko publicou um pequeno livro de poesias - "Kobzar". Ukraina Oriental acordava com a palavra sobre escravidão. No início houve a Palavra..

Em 22 de março de 1945, a Academia de Artes de Petersburgo outorgou a Taras Shevchenko um diploma de "artista livre". Desataram-se as mãos para fazer o bem à Pátria e apelo para romper os grilhões...

Em 20 de outubro de 1846 Taras Shevchenko prestou homenagem ao santuário greco-católico - Pochayiv Lavra de Assunção à Santíssima Virgem (já com a pata da autocracia moscovita-russa de duas cabeças) na parte norte de Ternopil. Construiu esta fortaleza sacral ukrainiana um conhecido proprietário de terras, grego-católico da região Ternovyi Nikolai Pototsky.

Os apelos corajosos de Kobzar (Taras Shevchenko) não agradaram ao inimigo. A partir de 5 de abril de 1847 começou o exílio de Taras Shevchenko, que durará até 2 de agosto de 1857. Como resultado, vida alquebrada, saúde minada.

Em 10 de março de 1861 na capital do império Kobzar deixou este mundo. Um cientista da vida de Shevchenko Dmytro Stepovyk insiste no fato, que Taras Shevchenko foi destruído pelos moscovitas com o auxílio de ácido nítrico. Em particular, depois do retorno do exílio a Taras Shevchenko, deliberadamente encarregavam, na Academia de Artes de São Petersburgo fazer gravuras com técnica, em uma placa de cobre, que é pré-tratada com verniz e é purgada com ácido nítrico. Esta foi a causa do envenenamento. O corpo de Taras Shevchenko foi examinado por médicos alemães que encontraram danos nos pulmões.Desde 1917, o profundamente crente Taras Shevchenko tentaram apresentar como ímpio. Muitos acreditaram. Mas as pesquisas, principalmente as mais recentes, foram realizadas pelos próprios sacerdotes, em particular, pelo padre Michael Pastukh do Seminário "O Patriarca Joseph Slipy", e negam isso.

Ao morrer, Gregory Shevchenko (pai) disse: "Para meu filho Taras, da herança, nada é necessário. Ele não será uma pessoa qualquer: ele se transformará em uma pessoa muito boa ou um grande preguiçoso: o meu legado para ele, nada significará, ou nada ajudará."

Tradução: O. Kowaltschuk