segunda-feira, 16 de outubro de 2017

Em Budapeste, sob embaixada, houve a ação a favor de separação do Transcarpatia da Ukraina.
Ukraina Moloda ( Ukraina Jovem), 14.10.2017


Sob a Embaixada da Ukraina, na Hungria, realizaram  uma manifestação separatista (Nepop Liuba)

Na capital da Hungria, Budapeste, sob a embaixada da Ukraina, houve a ação "Autodeterminação para Transcarpatia", da qual participaram algumas dezenas, que usavam camisetas com a inscrição "Transcarpatia, pela lei, pertence à Hungria", alguns seguravam bandeiras da Hungria e Catalunha. Isto foi relatado pelo Embaixador da Ukraina na Hungria, Lyubov Nepop, no Facebook.



"A ação sob a Embaixada da Ukraina em Budapeste, cujo protesto foi expresso pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros da Ukraina, porque os organizadores desde o início disseram que eles reagem a favor de : "autodeterminação de Transcarpatia e liberdade para as comunidades russenas  (etnônimo que inicialmente usava-se aos povos eslavos do leste, da Kyivska Rus (Kyivska Rus - primeiro nome da Ukraina). Depois de sua queda, aos povos ukrainianos e bielorrussos (russos brancos, do Grão Ducado da Lituânia, da Commonvealth, da Áustria-Hungria e de outros países - pesquisa Google), poloneses, búlgaros, romenos  e armênios que viviam no território da atual Ukraina", expressam protesto contra a "barbárie" de putchestiv.  (Não pensem o mesmo que eu pensei, mas resolvi pesquisar e descobri que "putchest é participante de "putch", palavra que significa grupo armado de conspiradores. E "russen", um dicionário ukrainiano-português, editado em Curitiba, traduz como "ruteno". Já o Grande Dicionário do Atual Idioma Ukrainiano, editado em Kyiv, em 2007, explica a palavra "russen" como velho nome dos habitantes de Bukovyna, Halechena ( Galícia), Transcarpatia, Eslováquia e  Voievodene (este último nome, como nome de região específica, não encontrei - OK), que capturaram Ukraina e, juntamente com  ela os irmãos "húngaros", - escreveu Lyubov Nepop.

A diplomata observou que, ao lado húngaro informou sobre o direito à reunião pacífica e à implementação de protestos, nos quais os participantes expressam livremente seus pensamentos e o direito de denunciar uma posição comum.

"Estou convencida, de que o uso desses direitos não justifica a inscrição nas costas do participante da ação: "Transcarpatia, pela lei pertence à Hungria. A autodeterminação para todas as nações oprimidas, forçadas a viver na Ukraina"... E, para a plenitude da imagem a bandeira oficial da autonomia catalã", - avisou Nepop.

Lembramos, contra a ação "Autodeterminação para Transcarpatia, em Budapeste, o Ministro dos Negócios Estrangeiros da Ukraina expressou seu protesto. Na ação planejou participar a deputada do partido "Yobbik" Christina Morvai, que viajava para Donbas ocupado e expressava apoio aos terroristas, pelo que não lhe permitiram mais a entrada na Ukraina.

Como foi relatado por este jornal, o Ministro do Exterior da Hungria, Peter Siyyarto recusou encontrar-se com seu colega Paulo Klimkin, durante uma visita a Transcarpatia, devido a aprovação pela Ukraina da lei sobre a educação, que não agrada à Rússia, Hungria, Romênia, Polônia e a Moldávia por causa do ensino no idioma ukrainiano de 5ª à 12ª série, porque frequentemente os concluintes das escolas não conseguem dizer uma palavra em ukrainiano.

(A lei sobre a educação é ótima, apenas eles querem que os outros ensinem seus filhos, até o final do Ensino Médio, em seu próprio idioma. Também é pretexto para ocupar as terras ukrainianas que habitam, principalmente os húngaros. Esperam, se os húngaros ganharem, talvez sobre algo a mais alguém. E, os presidentes ukrainianos, o atual e os anteriores, nunca se preocuparam com tantas nações vivendo no território ukrainiano?? - Oksana) 

Tradução: O. Kowaltschuk

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