terça-feira, 20 de junho de 2017

Notícias Gerais - Comemorações de 8 e 9 de maio.
Ukraina Moloda (Ukraina Jovem), 17.06.2017

O Ministério do Exterior da Rússia criticou o plano de cooperação entre Ukraina e Croácia na questão da reintegração dos territórios ocupados. 
Isto foi referido no comentário do departamento de informação do Ministério das Relações Exteriores, na sexta-feira à noite.
"Somos novamente forçados a sublinhar a ineficiência e irrelevância destas etapas que não são conducentes à realização de conflitos ukrainianos internos", - diz no comentário e criticam Zagreb pelas intenções de aumentar a cooperação militar na Ukraina. (Não cabe  na minha cabeça, como podem atribuir sempre, com tanta ênfase, o que eles fazem a outros, sabendo que o que estão dizendo é pura mentira -OK).Ukraina e Croácia, em 13 de junho, assinaram um plano de interação em trabalho conjunto na reintegração territorial. O plano define as prioridades para 2.017, entre as quais - estudo da experiência do lado croata na questão de reintegração dos territórios ocupados e regresso dos refugiados, restauração da confiança pública e renovação da infra-estrutura, atrair assistência internacional e segurança social nos territórios reintegrados.

xxx

O oligarca fugitivo Kurchenko é acusado no funcionamento do terrorismo. Kurchenko converte o carvão em dinheiro para os militantes.
A principal procuradoria militar iniciou investigação sobre a realização da venda do carvão "Antracite", extraído ilegalmente nos territórios ocupados de Donbas no transcorrer de 2.017.
A venda do carvão, de acordo com a investigação, é controlada pelo oligarca foragido Sergei Kurchenko, escreveu no Facebook Larissa Sargan.
"O site contém materiais, cujo conteúdo demonstra, que sob a direção de Kurchenko, funcionários e outras empresas, durante 2.017, no território de Lugansk e Donetsk compram o ilegalmente extraído carvão, o antracite, nos territórios ilegalmente capturados pelas organizações terroristas DNR e FSC" - diz a senhora Sargan.
Segundo ela, com o apoio de empresas que operam ilegalmente, o carvão é levado para Rússia, onde, posteriormente, o implementam, inclusive no exterior.
Obtidos desta forma os fundos, em grandes tamanhos, que posteriormente são usados pelos terroristas, os quais os utilizam em suas atividades, acrescenta o porta-voz da Procuradoria Geral.
Lembramos, após a captura de empresas ukrainianas pelos separatistas, na primavera de 2.017, Sergei Kurchenko ocupou-se com a exportação de carvão, de procedência da Ukraina.
Segundo dados não oficiais, a venda do antracite realiza-se, principalmente na Turquia. As primeiras entregas começaram em abril, e adquiriram caráter sistemático em maio e junho.

xxx

O Tribunal de Dnipró (ex-Dnipropetrovsk) proibiu à "União de oficiais soviéticos" hastear, próximo à prefeitura, a bandeira da Federação Russa. 

xxx

Natália Lebid: Como o "mundo russo destacou-se em 9 de maio na Ukraina e, a o que isto levou.

A vovozinha, de cabelos esbranquiçados, ano após ano louva Stalin. Não está claro, quando o SBU (Serviço de Proteção da Ukraina) vai explicar à "companheira", a atual "política do partido e do governo"?

Mil vezes está certo Volodymyr V'yatrovych, quando insiste em adotar um novo calendário de feriados nacionais. 
Sem os odiados de Maio, isto é, sem 1 e 9 de Maio. Afinal, parece que a rejeição dos "dias vermelhos do calendário assusta os simpatizantes do "mundo russo" muito mais, que o desmantelamento de monumentos soviéticos.

Não admira, que no Instituto da Memória Nacional, à sua cabeça apressaram-se ataques frequentes, justamente depois da atualização da ideia para a mudança da lista de feriados oficiais.
Por quê? Porque, nenhuma demolição de Lenin ou Schorsa não dá aos propagandistas russos tão brilhantes fotos na TV, como a multidão de insensatos com as fitas de "St George", que berra contra a restrição, provoca, ataca e ao mesmo tempo se diz vítima.

Mas, com esta multidão já é a hora de fazer algo.

Os "feriados" deste ano em Kyiv mostraram, que mesmo na capital da Ukraina "putinismo-cretinismo" floresce com exuberância. Sincero ele ou financeiramente motivado - isto deve esclarecer o Serviço de Segurança.  O qual, aliás, não revelou interesse com os retratos de Stalin, os quais arrastavam por Kyiv o chamado "Regimento imortal".

Testemunhas da seita "grande vitória".
Sobre os acontecimentos de 9 de maio relatou apenas a polícia. O balanço das "celebrações": dezenas de detidos em todo o país.

Em Kyiv entre os detidos - representantes do OUN (Organização de Nacionalistas Ukrainianos).  Por alguma razão, desde o início, não havia dúvida de que a polícia não iria "pegar" aqueles, do outro lado das barricadas, eles foram acusados de vandalismo. 

Em Dnipró - luta séria, agressão dos "imortais" aos participantes da ATO.

No Zaporizhia - também luta. Vários policiais feridos (um na capital, outro - no Zaporizhia, o restante - em Dnipró,

Tudo isso foi comunicado pelo Vice-ministro do Interior, Sergei Yarovei.

Então, o que aconteceu? Aconteceu que, muito antes de 09 de maio, no canal "Inter", e com ele bastante duvidosas "organizações veteranas" intensamente divulgavam o tema da marcha, que seria conduzida e encabeçada pelo emprestado "Regimento imortal".

A ideia de tal marcha, ainda - em 2012 - jogaram para Vladimir Putin os jornalistas de um canal de Tomsk (Prezados, algumas palavras russas, incluídas no texto ukrainiano, o autor coloca entre aspas. Penso que são gírias porque não as encontro no dicionário russo-português. Então, sem as tais palavras, o texto, parece, que perde o sabor da crítica.-OK).

De acordo com o seu plano, a caminhada devia ser dos parentes dos mortos na Segunda Guerra Mundial, com retratos em suas mãos. No Kremlin, este tema agradou. Ele foi purificado de quaisquer sofrimento familiar e se transformou em uma campanha política, ação puramente publicitária.

Nos terrenos pós-soviéticos, como em alguns da diáspora, a participação nesta ação confirma o compromisso com o "passado comum" e glorificação do desmoronado império em 1991.

Em Kyiv o organizador da marcha deste ano do "Imortal Regimento" apresentou-se uma tal Helena Berezhna, que intitula-se "Diretor do Instituto de Política Legal e Segurança Social."
Anteriormente esta senhora entrou no grupo de intenções para apresentar à justiça Oleg Skrypka, que falou criticamente contra os ukrainianos russo-falantes.

Além da Helena, na marcha do "Regimento Imortal" apareceu também sua xará Iryna Berezhna - antiga "regional" do "Partido das Regiões" que marchava na testa da coluna.

Em certo lugar, com uma braçada de cravos vermelhos apareceu o seu correligionário Nestor Shufrych. Foi visto na multidão o ex-primeiro ministro Valery Pustovoitenko. 

E, ainda - o deputado Vadim Novinsky do "Bloco de Oposição", conhecido, particularmente, com os seus sentimentos à Igreja Ortodoxa de Moscou. De fato, na marcha não faltou a sua presença.
Novinsky, com sua expressão facial séria foi para o parque Glória com os metropolitas da Igreja ortodoxa Ukrainiana do Patriarcado de Moscou, Onufrii e Anthony.
Os santos padres caminhavam bilateralmente a Novinski, como dois guarda-costas. Aliás, ao canal já mencionado "Inter", o deputado popular tem atitude mediatizada, porque o canal é próximo de seus partidários.

Também na ação "Acenderam-se" os representantes da "Escolha ukrainiana" de Medvedchuk, apesar de que o compadre de Putin, ao lado da Chama Eterna por alguma razão não estava. Talvez tenha ido para Moscou - fazer companhia ao presidente da FR, o qual neste ano foi ignorado até por Lukashenko (presidente da Bielorrússia) por Nazarenko (presidente de Cazaquistão), e de todos os líderes, a Moscou veio apenas o presidente da Moldávia Igor Dodon).
Para completar o quadro só faltou Natália Vitrenko (seu "vermelho" amigo-irmão Petro Symonenko, neste dia, passeava em Zhytomyr, por isso não participou dos eventos na capital.
A progressiva socialista não teve sorte - ela foi bloqueada em seu apartamento, e ainda pintaram a sua porta.

Também não esteve presente, ou não foi visto pelos jornalistas Eugene Murayevo - líder do partido "Pela vida" e proprietário do TV Canal News One. 
No entanto, na véspera, Muraev formulou seu entusiasmo por 9 de maio, na coluna do autor, no site "Strana. ua".

"Para nação ukrainiana isto sempre será feriado. Ponto. E se temos algo em comum com a Europa - é o status de vencedores, único para todas as repúblicas soviéticas", - disse ao mundo o deputado de quarenta anos.
OUN virá - ordem estabelecerá (OUN - organização de nacionalistas ukrainianos)

Em suma, o contingente dos "celebrantes" clara e inequivocamente sinalizou quem será o primeiro beneficiário do vermelho-regional sábado em Kyiv.

O último, aliás, foi nomeado pelo presidente Petro Poroshenko "modelo de sofisticadas especulações políticas sobre os sentimentos do povo".

Mas, apesar de tudo, o cabeça do estado participou das celebrações em 8 de maio (Dia da Memória) e 9 de maio. Lembranças amargas daqueles anos não nos abandonam, elas são transferidas, cuidadosamente, de geração em geração.

Este feriado é, e será, mas nós não mais iremos comemorá-lo segundo cenário de Moscou - disse Poroshenko.  A tradicional meia verdade do nosso presidente não agradou a parte pró-ukrainiana da sociedade e provocou os pró-russos a comportamento ainda mais arrogante.

E, portanto, não é surpreendente, que Kyiv, com os oponentes do "Regimento Imortal" apresentou-se não o governo (através de sua agência de aplicação da lei), mas a Organização dos Nacionalistas Ukrainianos. 

Mas, para mostrar-se plenamente, a OUN (Organização de Nacionalistas Ukrainianos) não permitiram. (Talvez, isto tenha sido melhor, porque do contrário não evitariam derramamento de sangue).

O escritório da organização na rua Mazepa, em 9 de maio, pela manhã, cercou a polícia e os nacionalistas foram bloqueados, para não abandonarem a instalação até o final da caminhada.

OUN jogava chamas da janela, gritavam slogans "Revolução", "Liberdade ou Morte", e tocavam canções patrióticas.

No entanto,  não se pode dizer, que a polícia nos arredores do Parque Glória não agia. Os policiais, suavemente exortavam os desviados por Moscou, retirar a fita de St. George. (Poroshenko assinou a lei, votada pelo Parlamento, que proíbe a confecção e o uso desta fita , a partir de 12 de junho (Os eventos descritos são anteriores). Assim, pelo seu uso público, exibição ou a sua imagem, estão sujeitos à multa de  2550 a 5100 "hryvnias", ou prisão administrativa por 15 dias).

Também a polícia procurava reeducar aqueles que retiravam dos esconderijos as foices e martelos e os penduravam
em si ou nos cartazes. 

A ação extremamente cautelosa aos infratores seria muito engraçada, se tudo isso não fosse tão triste.

Ao mesmo tempo, os policiais fizeram um círculo, ao redor de alguns rapazes, com bandeira ukrainiana, da organização "Cich 14" e gritavam "Glória à Ukraina!"

No geral, os incidentes não duravam muito, porém, isso foi suficiente para ilustrar certas tendências negativas.

Quando o cortejo chegou ao Parque da Glória e começou depositar flores à Chama Eterna, houve algumas brigas - uma das quais devido à tentativa de tomar dos ativistas ukrainianos a bandeira vermelho-preta. (Esta bandeira é utilizada por uma porção de organizações nacionalistas ukrainianas: OUN (Organização dos Nacionalistas Ukrainianos), UPA ( Exército Insurgente da Ukraina), escoteiros, outros - OK) Os lados começaram atirar flores, uns nos outros, mas esta guerra de flores não durou muito.

Causou grande controvérsia a presença de símbolos proibidos: assim o padre da Igreja do Patriarcado de Moscou fixava as fitas de St. George nas fotos dos que morreram na Segunda Guerra Mundial, e no meio da multidão foram vistos retratos de Stalin e Zhukov.

Outras, mais dramáticas consequências houve em 9 de maio em Dnipró, mas isto leiam em outro artigo, e nós terminamos com a palavra do diretor do Instituto da Memória Nacional Volodymyr V'yatrovych, diretor do Instituto da Memória Nacional.

8 e 9 de maio o que mais impressionou, a diferença das distinções. Primeiro dia - paz, respeito mútuo, atenção a todos veteranos. Segundo dia - tensão, intolerância mútua, politização. Isto porque 9 de maio, até agora acontece no formato especificado por Moscou. E, porque, às autoridades russas, este dia é necessário para demonstrar ao mundo todo a força de sua influência no espaço pós soviético.

A força do império mantem-se no antigo - divide e impera. Para se proteger dos efeitos nocivos, prevenir manipulações de fora e aproveitamento em fins políticos, da memória sobre os mortos na última guerra, a direção da Ukraina deve fazer mais um passo corajoso - todos os eventos estatais transferir para 8 de maio.

Isto foi observado por V'yatrovych ainda no ano passado, no entanto nada foi feito até hoje. O que impede a liderança da Ukraina para fazer isto - a questão parece retórica.

Tradução: O. Kowaltschuk











schuk

Nenhum comentário:

Postar um comentário