sexta-feira, 30 de junho de 2017

 
A ofensiva de Putin na Ukraina tornar-se-á para ele politicamente externa "Tsushima" - Ohryzko.
(Referência à última batalha naval, decisiva da guerra russo-japonesa de 1904-1905, durante a qual a frota russa foi completamente destruída).
Radio Svoboda (Rádio Liberdade), 10.06.2017
Oleksandr Lashchenko

Colapso ameaça Rússia, ela não destrói Ukraina, mas a si própria.

Volodymyr Ohrezko
Os políticos de estados condutores do Ocidente cada vez mais perspicazes quanto às ações agressivas da Rússia no mundo. Isto afirmou à Rádio Liberdade (Svoboda) o ex-ministro das Relações Exteriores da Ukraina Volodymyr Ohryzko. As tentativas de além fronteiras, dos "queridos amigos" da Ukraina em apaziguar o agressor, suavizando as sanções reforçam no Kremlin o sentimento de impunidade. Como consequência - Putin não apenas continua a guerra contra Ukraina, ele conduz uma guerra fria, hibrida, contra USA e UE, pensa Volodymyr Ohrezko.

E agora, os políticos estaduais reagem adequadamente, às vezes, até não com muita diplomacia, como o presidente da França Emmanuel Macron. Mas, a outra forma de diálogo no Kremlin percebem como carta-branca para novos ataques, diz o ex-chefe do Ministério das Relações Exteriores.

Alexander Lashchenko: - Aprovaram, finalmente, o projeto de lei sobre a consolidação legislativa da entrada da Ukraina à OTAN. Sr. Ohryzko, como o senhor considera, agora é o momento? Não é muito tarde? No geral, nisto há senso, mesmo quando muitos líderes ocidentais constatam, que Ukraina tem poucas chances até depois de 20 anos entrar na Aliança do Atlântico Norte?

 - Finalmente nós voltamos para o curso, que foi proclamado ainda no longínquo 2005, depois "graças" a nossos alguns "proeminentes" políticos nós saltávamos novamente para um, ou para outro lado. Mas eu penso, que hoje, nestas novas condições e circunstâncias históricas, esta decisão é extraordinariamente importante.

O que eu pensei seria muito importante o nosso governo fazer e o mais rápido possível? Realizar um referendo sobre adesão à OTAN. E por quê? Aqueles mesmos queridos amigos no Ocidente gostam de dizer, que esta decisão é de um certo governo, certo presidente, mas a decisão não é das pessoas. E isto me lembra a situação de 1991 na Ukraina, quando para nos também diziam: "continuem na URSS - vocês terão um novo contrato, "Gorbi - (Gorbachev)  - uma boa pessoa", fiquem com ele, etc. Realizamos o referendo e pararam de falar tais coisas.

Rússia é tão antidemocrática, que ela teme a aproximação de suas fronteiras, daquelas amostras, que para ela, para o seu regime serão ameaça. Nós não devemos, em dado caso, trocar nossa estratégia, nossa finalidade, que deve referir-se a 42 milhões de pessoas, para estas "proposições" do lado do Kremlin, ou qualquer modo, que quer nos prender aos territórios ocupados, e, ainda mais, negociar para si o "estatuto especial", o que querem para si conquistar sob quaisquer circunstâncias e interromper o nosso caminho a UE e OTAN. Eu penso que estas questões podem ser discutidas mas, jamais concordar com elas.

Eu não acredito que Putin recuará porque o que acontece agora, este conflito constantemente ativo, para ele é extremamente vantajoso. Ele, deste modo, nos mantém na coleira, ele quer impedir-nos em nosso progresso normal. Pode-se criticar o governo por várias coisas, mas de um modo geral, o movimento é correto, , movimento pró Europa, movimento pró OTAN. Mas tendo esta trela, ele sempre tentará que nós movamos lentamente, para que tenhamos problemas, que nós retardemos nossas finanças, e o principal - os recursos humanos, para que, de algum modo, ir resolvendo a situação.

- Então, você concorda com as críticas dos capituladores na Ukraina, que dizem: "se nós entregarmos a ocupada Donetsk, esquecemos da Criméia, então Putin não mais nos importunará"? Como você vê os capituladores?

- Nós não devemos, de nenhum modo, pensar em rendição. A posição da Ukraina é clara e compreensível - são territórios ocupados. Nós temos completo apoio jurídico internacional neste plano. Nenhum dos países civilizados disse, que isto é território da Federação Russa. Lembre-se dos países bálticos. Ocupação soviética. Nenhum dos países ocidentais reconheceu. No final, tudo se encaixou. Claro, nós não queremos esperar 50 anos. Mas este apoio externo de que este é território ukrainiano, e ponto, - para nós é extremamente importante. Então, capitulação nós, eu penso, fazer não iremos.

E como organizar os nossos parceiros ocidentais, para que eles pressionem ainda mais a Rússia, como agora  mobilizar os nossos parceiros americanos, a este respeito parece-me a tarifa número um para nossa elite política, para nossa diplomacia, para nossos parlamentares. Isto é, unir os esforços de todos, para que Putin compreenda: continuação dessa política agressiva, será fardo terrível para própria Rússia, ele não sustentará a tensão que se desenvolve fora e dentro da Rússia, e isto será uma ameaça de seu próprio regime.

Para mim e para nossos colegas do Centro de estudos da Rússia, o ​qual tenho a honra de liderar, mistério, porque em Moscou não compreendem que, continuando esta política, de fato destroem não Ukraina, mas a si próprios. Rússia, continuando este curso, conduz a si mesma ou à decadência, ou a um total conflito que a arruinará por dentro.

- Como disse Catarina II: "Depois de mim, o dilúvio"? Talvez, sim?

- Talvez, sim. Mas do ponto de vista lógico e bom senso, isto é absurdo. Assim não pode agir.

- E quanto recurso ainda há na Rússia para tal guerra, que dura já quatro anos?

- Recursos como for, não são infinitos. Se levar em consideração que o Ocidente se recusa a fornecedor de equipamentos para extração do gás e do petróleo, e sem isso aumentar o volume é praticamente impossível, se levar em conta que os recursos internos objetivamente diminuem, se levar em conta, que o preço do petróleo não salta para o nível de 110 dólares por barril, mas varia entre 52 - 53, etc., então esperar lucros excessivos já não é válido. Precisamos pensar sobre o equilíbrio e sobrevivência, e redução de gastos sociais, no momento do aumento dos gastos militares. Isto me lembra muito a história da URSS quando em vez do pão, havia canhões, e então, de repente, toda essa estrutura entrou em colapso, em poucos dias.

- Houve testemunhos do ex-diretor do FBI, James Comey. Donald Trump exigiu lealdade daquele diretor do FBI, Komi. Não exigiu? Agora não é sobre isto (embora também seja muito interessante). A mim, especialmente, interessou no questionamento, que solicitavam ao Sr. Komi, a declaração do Senador do Partido Democrata Mark Warner.

Mark Warner: Estamos aqui reunidos porque o inimigo estrangeiro nos atacou, simplesmente, em nosso país. Isto ele fez não com mísseis, não com armas, mas com seus operadores, estadistas, espiões, que esforçavam-se interferir nas nossas eleições. Espiões russos ocuparam-se com desinformação e interferência, eles tentavam semear o caos e caçar a confiança ao nosso sistema de nossos líderes e de nós mesmos para conosco.

Observem, não em qualquer lugar, mas entre as paredes do Parlamento americano, que um dos estados, neste caso Rússia, de fato conduz uma guerra hibrida, contra o estado Nº 1 no mundo.

Claro. E não é só, senhor Alexander. E será não contra a Alemanha, não contra a França, não contra outros países europeus, a própria Holanda, outros?
- A reação ocidental - todas  essas intermináveis preocupações... senhor Trump. Como se dissesse, reconciliem-se Ukraina com a Rússia. Vocês conversaram muitas vezes e continuam fazendo isto com os políticos ocidentais. Eles são pessoas inteligentes, Têm consciência de muitas coisas. Será que não compreendem, que se não derem, ao agressor, nas mãos, desculpe, ele avançará. Será que não há essa consciência?

- Ainda assim a perspicácia continua. E ela avança rapidamente. Se nós analisarmos o que agora dizem os políticos ocidentais, diplomatas, figuras públicas, então eles cada vez mais e mais compreendem, que Rússia - é ameaça, amaça não teórica,mas ameaça prática para cada um dos países .

E o que acontece agora nós EUA, é na verdade um sinal para todos. Se for provado, que Rússia influiu nos resultados das eleições, então, eu temo, na América esperaremos mudanças políticas muito sérias. Se for constatado, que eles, simplesmente intervieram, mas essa intervenção não foi bastante séria para influenciar nos resultados - a situação é outra. Mas no primeiro caso o impeachment será desejado. Então, para todos, o fato da intervenção é óbvio. Os europeus também estão acordando e acordam mais e mais rápido.

Então eu penso, que com esta política, Rússia, na verdade se isola ainda mais do mundo exterior. Por outro lado, isto nos dá uma boa oportunidade para apelar aos nossos parceiros ocidentais e dizer: queridos amigos vocês veem, nós temos guerra quente, mas vocês, por enquanto, guerra fria, hibrida, mas se vocês se comportarem desta maneira, então eles virão até vocês, eles irão manipular seus cidadãos, com sua voz, seus pensamentos, outros. Consequentemente, devemos unir as forças e parar este perigo, do contrário ele passará a um caráter de ações descontroladas.

- Eu apenas quero observar que o Sr. Komi nestas audiências (por exemplo na parte de audiências abertas) não confirmou, que o Sr. Trump exigiu parar a investigação quanto a interferência da Rússia nas eleições presidenciais. Tratava-se sobre outros momentos. Quero dizer outra coisa. O fator das perdas dos países ocidentais. Há perdas. Por exemplo, a Alemanha muito cooperou com Rússia. Ele não pode superar estes momentos, sobre os quais você diz: ameaça à segurança desses estados?

- Não pode, Sr. Alexander. Porque, se falamos em perda real, então dizemos, no contexto da Alemanha trata-se por menos de dez por cento do PIB. Agora, eu não posso dizer o número exato, porque eu tinha em relação a 2015 e 2016, mas agora eu não sei os números recentes, mas isto é, em termos de comércio exterior da Alemanha, em relação ao PIB, etc. A cifra tende a zero.

Mas o que é importante? Trata-se de poderosas empresas, que cooperam com Rússia. E elas, agora, são capazes de organizar uma campanha na imprensa, e respectivamente emergir à opinião pública, porque têm para isso material indispensável. E surge a impressão, que toda a Alemanha protesta. Na verdade, tais estruturas na Alemanha, que muito querem cooperar, podem ser contadas nos dedos de uma mão.

- E na França?

-Na França, a situação é um pouquinho mais complicada. Porque lá esta influência atingiu mais o componente político. E agora o que é de conhecimento de todos, que Putin financiava diretamente a força ultra reacional , força extremista, também será um bom exemplo para outros. Eu penso, que depois do que nós vimos na Holanda, na França, na Áustria, o que haverá para os eleitores alemães, me parece, muito importante,- isto serão bons exemplos, de como reagir a esta intervenção. E se, Deus ajude, os cidadãos alemães estarão no auge de sua opção européia (eu muito espero por isto) então para Putin, as manobras de sua provocação, encolherão para nada. Agora, se a França, e Alemanha confirmarem seu curso pró-europeu e escolherem relevantes líderes, para Putin sobrarão algumas forças marginais de pouca influência, às quais, realmente, ninguém vai reagir.

- Mesmo se Ângela Merkel perder as eleições, então Martin Schulz não é Mari Le Pen e nem Fillon.

- Eu penso que a futura coalizão política na Alemanha será repetida. E isto será a chamada grande coalizão, quando os democratas-cristãos e os social-democratas estarão no no mesmo governo, como hoje. Isso estabiliza a situação no país. Isso torna possível ver o desenvolvimento de acontecimentos europeus com otimismo. 

Nós estamos falando de França e Alemanha. São membros do "quarteto Norman". Isto é ainda Ukraina e Rússia - "Norman Quartet".  "Processo de Minsk". Houve conversas regulares em Minsk esta semana sobre a libertação de prisioneiros, reféns. Novamente o resultado - zero. Resultados precisos - 900 minutos apenas durante um dia os separatistas dirigiram esta semana para o endereço das Forças Armadas da Ukraina. Há perspectivas no "Norman Quartet"? Nós voltaremos para a sua tese sobre esta missão militar no Donbas. Se obrigar Rússia fazer isto - haverá perspectivas. Se nós cortarmos o fornecimento de armas russas para a parte ocupada de Donbas, as chaves de resolução de todas as outras questões crescem exponencialmente. Se isto não conseguirmos, então nós nos reuniremos ainda 10, 20, 40 vezes ou em Minsk ou em outro lugar qualquer. Assim, o ponto fundamental para mim - é a formação da pressão sobre Putin, quando ele será forçado aceitar isto, e depois, haverá a oportunidade, no início, para aspecto de segurança desse problema, e depois do aspecto político. Caso contrário, vamos repetir a mesma coisa.

- E você vê o reforço dessa pressão sobre Putin? Por exemplo, lembramos, coo foi com Emmanuel Macron a conferência de imprensa após conversas no palácio de Versalhes.

É agradável, que o senhor Macron tão rapidamente e eficazmente envolveu-se neste processo. Tão claro e eficazmente, desculpe, um pouco não diplomaticamente formulou sua posição. Mas, isto é muito importante. Porque com tais, como Putin e sua equipe, comunicar-se de outro modo não pode.

- O quanto eu entendo, o senhor considera improvável um ataque em grande escala de Putin na Ukraina?

- Isto seria, senhor Alexandre, catástrofe especialmente para ele. Porque pode-se entrar, mas não se pode sair. Isto em primeiro lugar. Em segundo, isto definitivamente queimaria todas as pontes entre ele e o Ocidente. Ele, ainda espera dividi-lo, e convencer alguém que ele é muito importante. Isto (ataque em grande escala - red.) seria definitivamente externo-política "Tsushima". Isto significa, que seus contatos com o mundo exterior encontrariam-se, completamente, atrás da Cortina de Ferro. 
- Se isto seria um desastre para nós? Ele (Putin - red) e seus "tovarishchei" (amigos), constantemente vagueia na cabeça a idéia-fix-abrir um corredor para Criméia e deste modo amputar Ukraina.

- Ainda há esta idéia?

- Há esta idéia. Mas eu penso que agora, depois desses três anos, quando o Exército ukrainiano, graças às ações do governo fortaleceu-se. Bem, ele não se dará bem fazendo tais coisas. Isto vai custar tantas vidas, quanto recursos materiais que, eu penso, para esta aventura ele não poderá ir.

- Em julho deve realizar-se o primeiro encontro direto de Donald Trump e Putin. Como não culpem o atual presidente dos EUA em favor da Rússia, mas nós vemos, que os gastos da defesa dos EUA crescem nitidamente, outros fatores indicam, conversações de Tillerson com Lavrov não conduziram a nada, do ponto de vista do Kremlin. Isto é, de novo, nem tudo saiu como o esperado pela Rússia?

- Eu lhe direi mais. O escândalo envolvendo a interferência da Rússia no processo eleitoral dos EUA colocou a nova administração e pessoalmente Tramp em uma posição muito embaraçosa. Portanto, qualquer passo ao encontro da Rússia, será imediatamente interpretado como uma concessão, como dependência, como você vê - ele faz concessões...

- Mesmo nas questões, quando é possível e seria bom coexistir?

- Claro. Para nós isto, eu lhe direi honestamente, é muito favorável a situação, quando nós, em qualquer caso, podemos usar isto. Na única coisa que devemos concentrar todos os possíveis esforços, para ter o encontro entre nosso presidente e o americano. Para o encontro...

- Há a chance que Poroshenko encontrar-se-á, antes com Tramp?

- Com isso é necessário trabalhar muito. Eu penso que este é o momento, no qual é preciso muito esforço e informar o presidente americano, olho no olho, sobre a situação real, explicar as possíveis consequências - "tipo, vocês negociam". Sobre o que negociar? Como reconciliar-se? Com quem reconciliar-se? Eu penso, que agora seria a mais importante prioridade da política externa.

- 50 anos em tal estado estavam os países bálticos, na verdade - na URSS, tornaram-se campeões. O ocidente, formalmente  não reconhecia a anexação. mas... Não pode deixar ser assim com a Criméia. Com Donbas pode ser que se conseguirá alguma coisa, mas com Criméia...

- Claro, para muitos no Ocidente isto seria um cenário muito convincente. Mas nós existimos. Existe Ukraina que não permitirá a ninguém considerar que é eterno. E, há o outro fator. Eu não dou a Rússia 50 anos para sua existência bem sucedida e livre de problemas. Eu penso que seu sistema político entrará em colapso muito antes...

Talvez na Coreia do Norte, mas este é um caso muito especial. Mesmo Cuba, com suas tradições de totalitarismo, já à deriva em outra direção. Ainda não 100% mas já vai.  Então, imaginar que Rússia atual será eterna. Eu acho que não. Isto não é real. Então, de um modo, ou outro, modificações haverá. E quando elas vierem, na minha opinião, serão desastrosas.

 - E isto não são décadas? Isto, possivelmente, anos?

- São anos.

Tradução: O. Kowaltschuk

quarta-feira, 28 de junho de 2017

O ataque Cyber contra Ukraina preparavam um mês
Ukraina Moloda (Ukraina Jovem), 27.06.2017

Ciberataque sem precedentes, com aproveitamento do vírus "Paty. A" preparavam com a finalidade de desestabilizar a situação na economia e na consciência social da Ukraina durante um mês.
Isto foi dito por um membro do Conselho do Ministério do Interior, deputado Anton Gerashchenko no Facebook.

"Hoje, às 11:00 horas contra o nosso país, começou um maciço ataque cibernético, com utilização de uma versão modificada para Ukraina "wannacry" - "cryptolocker". A carta que continha o vírus, vinha, na maioria pelo correio (e-mail). Poucos dias antes e até semanas até o dia de hoje. Hoje podemos dizer que o ataque preparava-se não menos de um mês", - escreve o senhor Gerashchenko.

Ele disse, que as cartas, que chegavam aos destinatários - residentes na Ukraina, estavam no idioma russo e ukrainiano.

Os organizadores do ataque conheciam bem a especificidade de envio de cartas oficiais do setor comercial e estatal e mascaravam o envio de cartas oficiais do setor comercial e estatal e mascaravam o envio de cartas, que continham vírus, as quais por curiosidade abriam inexperientes usuários. Na programação do código o vírus foi colocado para o dia 27 de junho às 11:00 horas, - avisa o deputado.

Segundo seus dados, o ataque cibernético, que tem seu objetivo final a tentativa de desestabilização econômica e consciência social da Ukraina, estava disfarçada sob tentativa de extorquir dinheiro dos proprietários de computadores.

O senhor Gerashchenko acrescentou, que o vírus criptografa todos os dados do disco rígido e exige resgate de várias centenas de dólares.

O objetivo deste ataque cibernético, provavelmente foi programado para o Dia da Constituição da Ukraina. Existem escritórios de bancos, redações de meios de informação, objetos de comunicação de mídia, transportes, telecomunicações e energia. Os danos serão significativos, mas não catastróficos. Nosso país não é usuário de sistemas tão grande como Europa, EUA e outros países economicamente desenvolvidos", disse o deputado.
Ele acrescentou que em sua opinião, os ataques cibernéticos, embora os mais ambiciosos na história da Ukraina, não são os últimos.

Os especialistas ukrainianos em segurança cibernética pararam os maciços, sem precedentes ataques na rede corporativa e órgãos governamentais, na quarta-feira, dia 28.

A situação está sob controle de especialistas em cibersegurança. Agora eles trabalham na restauração de dados perdidos.

Tradução O. Kowaltschuk

terça-feira, 27 de junho de 2017

Poroshenko na França: o mundo deve chamar  Rússia - agressor, e Anna - de Kyiv, Anna Kyivska.
Radio Svoboda (Rádio Liberdade), 27.06.2017





Presidente da Ukraina Petro Poroshenko prestou homenagem à rainha da França Anna Kyivska, depositando flores a seu monumento em Sanlis, próximo de Paris.





O mundo inteiro deve estar conosco em termos de agressão russa. Vocês, conosco, devem denominar agressão - agressor, Rússia - agressor, e Anna Kyivska - Anna Kyivska, - disse Poroshenko.



"E mesmo, quando os russos querem roubar de nós a nossa história, nós não permitiremos. O mundo inteiro vai conhecer Anna como Anna Kyivska e símbolo da parceria entre França e Ukraina, entre Paris e Kyiv" - disse o presidente ukrainiano.

O presidente francês Emmanuel Macron após o encontro com o presidente da Ukraina Petro Poroshenko acentuou nas antigas relações entre Kyiv e Paris e a importância da figura da rainha Anna da França, filha do príncipe de Kyiv Yaroslav, o Sábio.

Em maio, após o encontro com Macron, o presidente russo, Vladimir Putin, chamou a rainha Anna da França, "russa".

Em 1.051 Anna Yaroslavna,  (Yaroslavna - os ukrainianos também usam, como segundo nome o nome do pai. O pai de Anna chamava-se Yaroslav, daí Yaroslavna. - OK), conhecida no mundo como Anna Kyivska, filha do príncipe de Kyiv Yaroslav, o Sábio, e da princesa sueca Ingigerd, casou com Henry I, rei da França, e tornou-se rainha. Isto aconteceu quase cem anos antes da fundação de uma vila próximo de Moscou, aproximadamente em 1147, quando Moscou foi mencionada pela primeira vez em fontes escritas. Apenas depois de alguns séculos, esta cidade uniu em torno de si as terras, que mais tarde constituíram o estado, que tomou para si o nome da então em declínio Kyivska Rus - que transformou-se em "Ruscoie" reino e depois, em sonoridade bizantina "Rossia", "Império da Russia".

A adoção do nome do antigo estado ukrainiano é para atual Rússia motivo para especulações com declarações sobe condução de sua história do antigo estado de Kyiv e afirmações sobre caráter russo da Kyivska Rus e seus líderes.

Tradução: O. Kowaltschuk

segunda-feira, 26 de junho de 2017

Tempos de crítica: na União Européia mudam a atitude em relação a Ukraina
Verdade Européia, 16.06.17
Yuri Panchenko, Sergey Sidorenko.

Agência de fotografia "notícias da Criméia.

Duras críticas da União Européia voltaram para Ukraina.
Nas últimas semanas a representação da UE emitiu uma série de declarações críticas, mas na quinta-feira, 15 de junho, nós ouvimos aquilo, que já não ouvíamos a muito tempo dos diplomatas europeus.

O presidente da representação diplomática na Ukraina Huyh Mingarelli disse, que o Parlamento, de fato, bloqueia as reformas indispensáveis ao país. Segundo o embaixador, o parlamento ukrainiano tem muitas pessoas, que defendem próprios interesses e bloqueiam o processo de reformas.

Mais, ele acusou o "presidente da comissão parlamentar" no lobby anti-europeu.

"Quando nós tentamos verificar a harmonização da legislação ukrainiana com UE, nós compreendemos, que nos ministérios os projetos já estão criados, eles já foram registrados no Conselho, mas o presidente da comissão parlamentar decidiu não avançar devido a seus próprios interesses, e ele não quer promover as reformas", - disse Mingarelli.

Primeira pergunta - a quem entre os cabeças das comissões parlamentares referia-se o diplomata. Na representação da UE dizem que isto é "imagem coletiva", não uma única pessoa.

De fato, longe de ser só um presidente que bloqueia as reformas entre os comitês, registrador no Acordo sobre  a Associação. Primeiro que vem à mente é Olga Bogomolets (BPP - Bloco Petro Poroshenko, presidente da Comissão de Proteção da Saúde) - uma dos principais opositores da reforma de saúde, e Viktor Galasyuk (Partido Radical de Oleg Lyashko, presidente da Comissão da Política Industrial e Empreendedorismo) - um dos principais lobistas para continuação da ação de aumento da exportação de sucata de metal, o que é uma violação direta ao Acordo por parte da Ukraina.

E mesmo se imaginar, que não se trata deles, mas de alguém outro, o problema não diminui. Nenhuma Comissão no Parlamento é presidida pelos representantes do Bloco de Oposição - todas são presididas, supostamente, pelos políticos "pró-europeus".

O problema do bloqueio de projetos de lei da integração européia no Conselho reconhecem no governo.

A Verdade Européia já abordou esse tema, apresentando os resultados da implementação do acordo sobre Associação segundo os resultados de 2016. De 126 diretivas, que deveriam implementar na legislação da Ukraina em 2.016, foram implementadas 36, delas 23 completamente, reconhece o vice-primeiro ministro da Integração Européia Ivanna Klympush-Tsintadze.

Na verdade, bloqueio de projetos de integração européia na atual convocação começou nos primeiros meses após a eleição, e até  o último momento, em Bruxelas tentavam não só satisfazer as conquistas, mas esconder um pouco os problemas.

Ilustração evidente - relatório à Comissão Européia do ano passado sobre a implementação da associação, onde Bruxelas despejava elogios a Kyiv.

Portanto, agora temos uma grande mudança: na UE começaram declarar, em voz alta, os problemas.

Até agora, repetidamente, acontecia ouvir, inclusive de interlocutores europeus, que por enquanto a UE conscientemente mantinha-se além da crítica do governo ukrainiano. Em parte isto explicava-se pelo embaraço de Bruxelas, que compreendia sua "culpa" no atraso da concessão à Ukraina da isenção de vistos e ratificação do Acordo de Associação

Mais um exemplo notável desta política foi o fornecimento do segundo pacote de assistência macro-financeira da UE sem Ukraina cumprir os critérios necessários. Afinal o seu desempenho (em primeiro lugar - o levantamento da moratória sobre a exportação de madeira em estado bruto) podia provocar uma crise política na Ukraina.

Aliás, tal política de informação, atualmente, é inerente a certas organizações internacionais. Algumas delas têm recomendações do centro para, por enquanto, conter-se de fortes críticas ao governo.

O fato de que o embaixador começa desviar-se dessas diretrizes, no mínimo, significa que o nível de insatisfação de violações ukrainianas na UE hoje, é muito significativo.

Se significa isto o início da chamada "fadiga da Ukraina"? Provavelmente, não. Afinal, apesar de muitos desafios, a UE vê progressos reais na reforma. No entanto, não pode não preocupar, que estas reformas estão tornando-se cada vez mais  e mais difíceis. Em vez disso, Ukraina cada vez mais viola os acordos com a UE.

A declaração  de H. Mingarelli aponta mais um problema interno ukrainiano.

A ausência, de fato, da coalizão obriga incluir à votação grupos de deputados "independentes", em pagamento aos quais o governo fecha os olhos para inúmeras iniciativas de lobby. Não é por acaso, quando na semana passada, o Conselho votava a continuação das taxas para sucata de metal, o Ministério do Desenvolvimento Econômico nem sequer enviou seu representante para reunião, fechando os olhos para aparente violação. Detalhes sobre o problema - no artigo da Verdade Européia: "Quantos morrem pelo metal: entre Kyiv e Bruxelas forma-se um possante escândalo".

Na verdade, o governo concordou em ser "co-autor" em violações mais críticas nas relações entre Ukraina e UE.

Às vezes refere-se sobre deliberada inatividade do Gabinete Ministerial lá, aonde ele poderia e deveria parar o problema. Às vezes - sobre apoio aberto às iniciativas anti-europeias sob influência de lobistas da coalizão.

A história da sucata de metal tornou-se um exemplo de como acontece o último. Na sexta-feira o Ministério de Economia anunciou, que irá recomendar ao presidente  assinar novos impostos sobre a sucata, o que viola o Acordo de Associação com UE. Embora nas conversações com UE os governistas admitem - eles estão cientes de que esta lei é uma violação do acordo.

É pouco provável que as diferenças entre Kyiv e Bruxelas não estão limitadas a questões de sucata de metal. A incapacidade de controle de votação no Conselho promete tornar-se um problema ainda maior nos próximos meses. Talvez, justamente, por isso a UE decidiu agir em adiantamento - compreendendo, que já, antes do outono, este problema poderá tornar-se mais agudo.

E, já então a "fadiga da Ukraina" pode revelar-se uma realidade.

Notícias avulsas:

Vysokyi Zamok (Castelo Alto) 16.06.2017:

Desde o início da agressão russa contra Ukraina morreram 2.696 militares ukrainianos, 9.903 receberam ferimentos.
O anúncio foi feito pelo orador do Ministério da Defesa da Ukraina, Andrei Lysenko.
Também morreram 38 médicos militares, mais de 200 receberam ferimentos.

Tyzhden.ua (Semana ukrainiana), 16.06.2017:

Ao Ministério da Justiça voltou US$ 500.000, retirados no período de Yanukovych ( Esta não é a única quantia que pretendem resgatar.) Os valores desperdiçados pela ex-liderança do Ministério da Justiça retornaram dos Estados Unidos.  
Os fundos foram devolvidos ao orçamento da Ukraina com a colaboração da Procuradoria Geral da Ukraina e do Ministério da Justiça dos Estados Unidos.  GPU (Procuradoria Geral da Ukraina) informa que estes fundos foram retirados pelo governo anterior para contrato de serviço fictício. Eles foram gastos pelo Ministério da Justiça durante a presidência de Viktor Yanukovych e retirados da Ukraina segundo contrato de acordo fictício com uma empresa americana. (Peço relevar se não está bem explicado, eu não entendi bem esta maracutaia, mas o importante é o dinheiro ter voltado -OK).

O Procurador-Geral continua a conduzir pré-julgamento investigativo nas questões de falsificação e apropriação indébita, peculato ou apropriação através de abuso de poder, segundo Código Penal da Ukraina.

Lembramos, 28 de abril o secretário do RNBO (Conselho Nacional de Segurança e Defesa) Oleksandr Turchenov e o Procurador Geral Yuri Lutsenko declararam, que entrou em vigor a decisão judicial para transferir ao orçamento 1,5 bilhão de dólares, presos nas contas de Yanukowych e sua comitiva. Em 3 de maio o presidente Petro Poroshenko disse, que os confiscados 1,1 bilhão de dólares foram creditados na conta do Tesouro do Estado.

Vysokyi Zamok, 16.06.2017:

Grã-Bretanha deu 20 milhões de libras para as necessidades humanitárias de Donbas.
Outros 30 milhões de libras Ukraina receberá para apoio às reformas, anunciou a embaixadora da Grã-Bretanha na Ukraina, Judith Goug. A embaixadora visitou as regiões orientais e, segundo ela, mais 30 milhões de libras serão fornecidas para Ukraina neste ano, para apoiar as reformas.

Tradução: O. Kowaltschuk

sábado, 24 de junho de 2017

Sadovyi concordou com o "ultimato" de Senyutka.
À proposição do presidente do LODA (Administração Estatal da Oblast - (Estado) de Lviv, Sadovyi concordou com o "ultimato" de Senyutka.

Vysokyi Zamok, 23 de 06.2011.

Atual governador (esquerda) com Andrei Sadovyi, do tempo quando trabalhavam em equipe. Do tempo quando o governador era vice-prefeito.

A proposta do presidente do LODA sobre coleta de lixo, por 300 milhões anuais agora será atribuição do governador.


Na sexta-feira, 23 de junho, o prefeito de Lviv, Andriy Sadovyi, respondeu ao presidente do LODA, Oleg Senyutka quanto à delegação da função do lixo de Lviv, à qual chamou de "ultimato". Também levará questão à sessão do Conselho da Cidade de Lviv, em 29 de junho.

"Estou convencido, de que, nesta situação, nós devemos aceitar esta proposta, nós devemos pagar as despesas, porque nós devemos ter a possibilidade de viver e nos desenvolver normalmente, porque a nossa obrigação é preservar as pessoas", - disse Sadovyi e nomeou a ação de Synyutka , um ultimato.

Segundo Sadovyi, ele ainda não sabe quem deverá conduzir a recuperação do antigo aterro - Conselho Municipal de Lviv ou LODA.

"Quando, na antiguidade, as forças inimigas sitiavam nossa cidade, deixando as pessoas sem água, sem comida. Quando colocavam a cidade à beira da extinção e poderia imergir epidemia, havia uma escolha: se a cidade será queimada, se a cidade será destruída, ou simplesmente precisa resgatar-se. Mas isto acontecia nos tempos remotos. Na história atual, nós temos um exemplo único, onde um suplente do presidente expressa a proposta, o ultimato, que a cidade deve pagar, para evitar mais bloqueios, os quais podem levar a grandes ameaças, epidemias e doenças. Isto não é um ultimato a Sadovyi, isto é ultimato para a comunidade de Lviv, aos grandes, e pequenos", - disse Sadovyi aos jornalistas.

Oleg Synyutka  espera a transferência de funções. Também - dinheiro: 300 milhões de "hrevniah" anuais, também a transferência da Empresa Municipal de Transportes - para o período dos poderes delegados. Além disso, Senyutka exige "parar com a transferência de um problema econômico em um plano político".  (O problema é essencialmente político por parte da presidência do país: o povo já está querendo outra pessoa na presidência. Sadovyi é prefeito bastante conhecido, está no 3º mandato, foi reeleito com 70% de votos, o máximo no país. A cidade sempre foi bem cuidada. Mesmo sem essa oportunidade, para denegri-lo, vencer as eleições para um político simples, enfrentar uma "velha raposa", acredito, não seria fácil. Mas, é necessário precaver-se. Então, quando surgiu um grande problema no caminho do provável concorrente, resolveram aumentar o problema, criando dificuldades para sua eliminação. No entanto, eu ainda não li nenhuma insinuação de Sadovyi, em candidatar-se para presidente. Somente li isto uma vez, num comentário de outra pessoa - OK)

O senhor Senyutka que, pelo que parece, resolveu ser útil aos que podem iça-lo para posições mais altas. Ele diz: "parar de transformar um problema econômico para um plano político. Chega escarnecer do povo em favor de suas ambições políticas e promover desestabilização da atual situação do país". 

Quanto a Sadovyi, à declaração de Synyutka , ficou em silêncio, depois escreveu no Facebook: "A pouco conheci as condições do ultimato, do representante oficial do governo oficial da região de Lviv. De fato, a questão é que, somente com o cumprimento desses acordos o bloqueio da cidade cessará. Amanhã (23 de junho - Ed.) durante a reunião, anuncio minha posição.

Na realidade, na prefeitura, atualmente, não sabem, o que fazer com este ultimato. O vereador, diretor do Departamento Municipal da Gestão de Resíduos Sólidos Ivan Rudnytskyi, em uma conversa com o jornalista do "Castelo Alto" disse: "Eu não me recuperei depois de tal declaração do presidente da Administração Regional de Lviv, Oleg Synyutka. Não a aceito, nem pela essência, nem pelo conteúdo. 
Depois da reunião que realizou o Vice-Primeiro Ministro - Gennady Zubko, esperava que nós receberemos resposta para onde levar os detritos, como resolver a presente situação. Não quero acreditar, que nós, de Lviv, tornamo-nos reféns de tais guerras e desentendimentos. Não pode fazer assim. Onze mil toneladas de lixo acumulam-se em Lviv. Lá fora calor de trinta graus! Quanto a transferência de direitos. Não imagino, como transferi-los? Em Lviv trabalham 50 caminhões de lixo, então o que, levá-los no bolso e passar?"

Enquanto isso, o líder da facção parlamentar "Samopomich" (Auto-ajuda) Oleg Bereziuk diz que não vai parar sua greve, que começou junto a Administração Presidencial (Kyiv) para protestar contra o bloqueio de lixo na cidade. Ele falou com os companheiros através do Skype, disse que já começa o cansaço. Seu estado controlam os médicos voluntários. Mas, parar o jejum não pensa. "O resultado hoje, é zero. O governo não reage. Tenho dois motivos. Primeiro - abuso às pessoas, particularmente em Lviv, o lixo - é o instrumento que o governo escolheu para abuso. Outro motivo: quando eu vi a apresentação do primeiro ministro na reunião do gabinete e ouvi 90% de mentira, eu decidi, que se nada mais posso fazer, vou passar fome."

Olga Berezyuk comentou o "ultimato" de Oleg Synyutka: "Eu não confio no governador da região de Lviv. Temo, que esta pessoa dependente pode continuar a executar as indicações manipuladas. Todos os cães e gatos compreendem qual é o motivo. Os prefeitos das cidades da nossa região me telefonam. Eles esperam que o governo lhes permita aceitar o lixo..."
Olga Bereziuk, dirigente do departamento de política de informação interna parou com a greve de fome, porque novamente foi hospitalizada - avisou Oleg Synyutka. - Ela aceitou a decisão certa. Resolver o problema que a comunidade enfrenta, sozinha, é irreal...

Enquanto isso...

Na reunião do Conselho Estatal de Emergência aprovaram um plano de ação para gestão de resíduos sólidos. Como afirma o aviso, no serviço do Ministério de Desenvolvimento Regional, até 5 de julho a Administração Estatal de Lviv, juntamente com o conselho da cidade de Lviv, devem limpar todas as lixeiras transbordantes. Segundo dados, na manhã de 22 de junho, em Lviv, estão cheios 483 depósitos.

A propósito...

Domingo - além de 29 graus. Os meteorologistas preveem para Lviv, tempo claro e quente. A temperatura será de 22 graus de manhã, à tarde o ar aquecerá a mais de 29 graus.

Notícia de hoje, 24 de junho:
Desde ontem retiraram 270 toneladas de lixo. Receberam o lixo oito cidades do Estado. Ainda restam 7.995 toneladas. (O artigo não diz quem retirou nem quem aceitou. Penso que as cidades vizinhas aceitaram. Tomara que se libertem das absurdas ordens e ajam sozinhos - OK).

Tradução: O. Kowaltschuk

quinta-feira, 22 de junho de 2017

O problema do lixo continua...
Vysokyi  Zamok (Castelo Alto), 21.06.2017

(Prezados, esta tradução fiz ontem. Do jornal de ontem. Faltou o último parágrafo. Como não ia enviar ontem, pois precisava ainda digitar e ver as fotos, fui dormir. Mas, hoje não encontrei mais o artigo, penso que retiraram. A situação mudou drasticamente. O primeiro-ministro veio a Lviv - ainda não li nada sobre a atuação dele. O governador, Oleg Senyutka dirigiu-se ao prefeito de Lviv Andrii Sadovyi com carta oficial, para receber plenos poderes quanto à administração de resíduos sólidos (anteriormente, ajudar não quis-OK).

Oleg Bereziuk, líder da facção parlamentar "Auto Ajuda" (Samopomich, reage com greve de fome contra a situação crítica de Lviv, devido aos detritos que se acumulam nas ruas, e que chegam a 8,5 mil toneladas.

Bereziuk, e sua facção, culpam o governo central que, segundo eles, a culpa é do governo central, que bloqueia os outros polígonos. "Durante o transcorrer do ano, muitos administradores regionais nos diziam, que não podíamos fazer acordo com eles porque "havia telefonemas", Quando os prefeitos nos ajudavam, oficialmente ou não, eles recebiam advertências, por parte da polícia, assim que a máquina com resíduos entrava e, após  2 - 3 horas à prefeitura vinha  ao gerente da sub-divisão, " - diz Oleg Bereziuk."

"A última gota - quando  andei pela cidade e vi como isto é horrível", - diz Berezyuk sobre sua decisão de greve de fome. Ele pensou quatro dias sobre  este assunto, não se aconselhou com ninguém, nem com o prefeito Andriy Sadovyi.

"Nem minha esposa sabia. A mãe, coitada, veio pouco a pouco, veia da lida no quintal, ela se apega ao coração e alarma-se" - acrescentou Berezyuk.

Durante o dia nos degraus da Casa com Quimeras (ou Casa de Pedra sob corujas ) que em frente da entrada da Administração, junto com Bereziuk ficou toda a facção da "Auto Ajuda". Mas fazer greve de fome, mais ninguém quis.
"Isto é escolha de cada um. Nós o apoiamos, compreendemos. Oleg faz greve de fome devido a sua experiência pessoal. É sua escolha. Se sofre Lviv, vai sofrer ele também", comentou o vereador da "Auto Ajuda" de Lviv, Sergei Kiral que, como Berezyuk, antes da eleição para Câmara, trabalhou no Conselho Municipal de Lviv.

"Eu o apoio totalmente. Mas eu não acredito que podemos convencer os cleptocratas apenas com resistência pacífica. Tal protesto não decide o problema, mas dá chance para atrair a atenção..." explicou o vereador Yegor Sobolev. E acrescentou que pode ajudar na organização de grupos de autodefesa que "fisicamente neutralizariam aqueles que bloqueiam a retirada legítima do lixo.

Segundo Sobolev, ele tem conhecimento de casos em que a polícia ou "mercenários" bloqueiam os caminhões com lixo, apesar de possuírem todos os documentos e acordos para eliminação em um dos polígonos.

Eu falei ao prefeito da cidade, que é necessário criar a sua autodefesa,  que ele precisa tomar iniciativa, e fazer isto, mesmo usando força. Porque com tais répteis, de outro modo não dá. Se é mesmo a polícia que bloqueia, ou outros bloqueiam a legal coleta do lixo - precisa neutralizá-los. E, se as autoridades não aceitam decisões, precisa vir com centenas, milhares e dizer: ou você aceita isto, ou nós o levaremos com cadeira, à rua", - acrescentou Sobolev.

Consigo, Berezyuk trouxe apenas o livro de memórias do "hetman" Pavlo Skoropadskyi. Já a noitinha os amigos-vereadores trouxeram alguns cobertores, tapetes e duas camas dobráveis.

Antes da meia - noite, todas as mulheres-vereadoras da "Auto-Suficiência" partiram. Passar a noite aqui ficariam somente os homens.

Anteriormente,o encarregado da Administração prometeu que caso necessário, permitirá a todos, pela entrada de serviço, o acesso ao banheiro.

Lixo político ping-pong.

Em 12 de junho, a administração municipal de Lviv pediu ao governo central declarar Lviv como zona de emergência ambiental.

"Isto desbloqueia o acesso a um número de aterros, que estão bloqueados sob pressão administrativa" - explica o orador da Samopomich".

Se abrir para Lviv 40 - 50 polígonos em quatro vizinhas oblast (estados) e levar para lá um caminhão por dia, ninguém sentirá excesso" - explica Berezyuk sua visão para solução do problema.

Sobre a plena recuperação do antigo aterro, que depois da tragédia de quatro vítimas, que já não funciona por um ano, não falam abertamente - apenas propõem "fortalecer as encostas com lixo existente". 

Se desbloqueassem o aterro Hrybovetskyi, seria um grande alívio para Sadovyi - pelo menos economizaria-se milhões gastos ao exportar o lixo, quilômetros e quilômetros, e utilização do lixo a taxas infladas nos aterros estrangeiros. Contudo, contra a renovação do antigo aterro opõem-se os moradores das aldeias vizinhas que bloqueiam as estradas.

De acordo com a consolidação e recultivação do aterro, que desenvolveu, no início, o instituto de pesquisa "Hichimprom", e agora refaz a empresa francesa Egis, o fortalecimento das encostas do canto da montanha de lixo de 90 para 12 graus deve ocorrer por conta de acréscimo de novos detritos.

"Esta estabilização da encosta, onde houve declive, pode-se pressionar com resíduos frescos. Imediatamente isto resolve o problema com a exportação do problema", - explica Kiral. 

O aterro deve ser recultivado - com terra e lixo. A quantidade de qualquer substância é muito grande para o nivelamento das encostas. Se isto se faz de acordo com projeto, as pessoas vêem, controlam.

O estado extraordinário, certamente, permitirá desbloquear dos ativistas a oficina, na qual o Conselho da cidade não pode iniciar a compressão do lixo em barras especiais. Esta tecnologia permite diminuir o tamanho em seis vezes. No entanto, as pessoas que vivem próximo, temem que o liquido contaminará os solos. E, acreditar que para isto será construída uma piscina especial, os ativistas se recusam.

E, enquanto for construída a fábrica de recultivação, a prefeitura poderá continuar a operar com o aterro Hrybovetskyi - e todo lixo levar para lá.

No entanto o Gabinete Ministerial não reagiu ao apelo da prefeitura de Lviv sobre estado emergencial. Então, Sadovyi começou tentar a sorte.

Tarde da noite, 13 de junho, na Câmara Municipal apareceu uma grande faixa com o apelo: "Poroshenko, Groisman, parem o bloqueio de Lviv", Para que todos os turistas estrangeiros pudessem vê-lo, o apela foi traduzido para o inglês. 

Segundo a porta-voz de Sadovyi, ele pagou por esta faixa, do próprio bolso, 2.000 UAH.

Este banner - primeira acusação para Groisman nesta história. Anteriormente, o prefeito culpava apenas a Administração Presidencial, a qual, segundo sua versão, intimida e proíbe a todos os funcionários nas regiões aceitar os detritos de Lviv. "Ainda no ano passado eu conversei com o primeiro-ministro, e ele, o único que me deu conselhos, o que fazer e em quem confiar, e quem nunca me ajudará" - disse Sadovyi, a um ano atrás, em uma entrevista a este jornal.

A reação à faixa, Groisman, na manhã seguinte, através das câmaras, respondeu ao prefeito "Não procure outros culpados, mas pegue e faça!"

(As acusações entre os dois continuaram. Pulo esta parte).

O Primeiro ministro afirma que, de fato, é ele que faz todo o serviço de Sadovyi, Por exemplo, faz acordo com a empresa francesa, que agora desenvolve o projeto para o Conselho de Lviv sobre a recuperação do aterro Hrybovetskyi e construção sobre recuperação do aterro  Hrybovetskyi  do novo aterro sanitário. (Prezados, quando os franceses estiveram na Ukraina, o que saiu nos jornais é que vieram para conhecimento do local, isto é a região de Lviv. Não vi nada sobre eles irem até Kyiv ou conversarem com o primeiro-ministro. Talvez isto tenha acontecido num espaço cósmico, inacessível aos jornalistas. E, se Groisman tivesse conversado com os francesas, haveria muita auto-propaganda - OK).

"Mentem em cada volta ! Assim não pode fazer! Pode ser que ele até conversou com alguns franceses, mas não com aqueles que aqui vieram" - emocionalmente respondeu a isto Oleg Berezyuk. Ele diz, que o acordo com a empresa francesa Egis - é exclusivamente mérito da prefeitura de Lviv, não do governo.

Em 9 de junho o Conselho da cidade enviou um repetido apelo a Kyiv para anunciar o estado ecológico emergencial, em Lviv. 

(O texto continua com a conversa de um vereador que começou a greve de fome, e seus colegas que vieram ficar com ele, fazer-lhe companhia, na escadaria do prédio. A maioria está solidária. Também vou pular esta parte -OK).

Concluindo:
A Prefeitura de Lviv, neste ano, enviou centenas de pedidos de ajuda:
- aos governo das oblast e municípios - 495
- recebeu recusas oficiais - 229
- não responderam - 257
- respostas positivas - 9 (parte dessas respostas "fecharam-se" após o início da cooperação).
Cada um que recusava, apresentava seus motivos. Havia motivos objetivos, políticos, medo da pressão e consequências. Eu desejo, sinceramente, a cada comunidade na Ukraina, que no futuro não se encontre em situação idêntica, que Deus não permita. Em qualquer caso, com a ajuda de Lviv, vocês sempre podem contar.

Tradução: O. Kowaltschuk

terça-feira, 20 de junho de 2017

Notícias Gerais - Comemorações de 8 e 9 de maio.
Ukraina Moloda (Ukraina Jovem), 17.06.2017

O Ministério do Exterior da Rússia criticou o plano de cooperação entre Ukraina e Croácia na questão da reintegração dos territórios ocupados. 
Isto foi referido no comentário do departamento de informação do Ministério das Relações Exteriores, na sexta-feira à noite.
"Somos novamente forçados a sublinhar a ineficiência e irrelevância destas etapas que não são conducentes à realização de conflitos ukrainianos internos", - diz no comentário e criticam Zagreb pelas intenções de aumentar a cooperação militar na Ukraina. (Não cabe  na minha cabeça, como podem atribuir sempre, com tanta ênfase, o que eles fazem a outros, sabendo que o que estão dizendo é pura mentira -OK).Ukraina e Croácia, em 13 de junho, assinaram um plano de interação em trabalho conjunto na reintegração territorial. O plano define as prioridades para 2.017, entre as quais - estudo da experiência do lado croata na questão de reintegração dos territórios ocupados e regresso dos refugiados, restauração da confiança pública e renovação da infra-estrutura, atrair assistência internacional e segurança social nos territórios reintegrados.

xxx

O oligarca fugitivo Kurchenko é acusado no funcionamento do terrorismo. Kurchenko converte o carvão em dinheiro para os militantes.
A principal procuradoria militar iniciou investigação sobre a realização da venda do carvão "Antracite", extraído ilegalmente nos territórios ocupados de Donbas no transcorrer de 2.017.
A venda do carvão, de acordo com a investigação, é controlada pelo oligarca foragido Sergei Kurchenko, escreveu no Facebook Larissa Sargan.
"O site contém materiais, cujo conteúdo demonstra, que sob a direção de Kurchenko, funcionários e outras empresas, durante 2.017, no território de Lugansk e Donetsk compram o ilegalmente extraído carvão, o antracite, nos territórios ilegalmente capturados pelas organizações terroristas DNR e FSC" - diz a senhora Sargan.
Segundo ela, com o apoio de empresas que operam ilegalmente, o carvão é levado para Rússia, onde, posteriormente, o implementam, inclusive no exterior.
Obtidos desta forma os fundos, em grandes tamanhos, que posteriormente são usados pelos terroristas, os quais os utilizam em suas atividades, acrescenta o porta-voz da Procuradoria Geral.
Lembramos, após a captura de empresas ukrainianas pelos separatistas, na primavera de 2.017, Sergei Kurchenko ocupou-se com a exportação de carvão, de procedência da Ukraina.
Segundo dados não oficiais, a venda do antracite realiza-se, principalmente na Turquia. As primeiras entregas começaram em abril, e adquiriram caráter sistemático em maio e junho.

xxx

O Tribunal de Dnipró (ex-Dnipropetrovsk) proibiu à "União de oficiais soviéticos" hastear, próximo à prefeitura, a bandeira da Federação Russa. 

xxx

Natália Lebid: Como o "mundo russo destacou-se em 9 de maio na Ukraina e, a o que isto levou.

A vovozinha, de cabelos esbranquiçados, ano após ano louva Stalin. Não está claro, quando o SBU (Serviço de Proteção da Ukraina) vai explicar à "companheira", a atual "política do partido e do governo"?

Mil vezes está certo Volodymyr V'yatrovych, quando insiste em adotar um novo calendário de feriados nacionais. 
Sem os odiados de Maio, isto é, sem 1 e 9 de Maio. Afinal, parece que a rejeição dos "dias vermelhos do calendário assusta os simpatizantes do "mundo russo" muito mais, que o desmantelamento de monumentos soviéticos.

Não admira, que no Instituto da Memória Nacional, à sua cabeça apressaram-se ataques frequentes, justamente depois da atualização da ideia para a mudança da lista de feriados oficiais.
Por quê? Porque, nenhuma demolição de Lenin ou Schorsa não dá aos propagandistas russos tão brilhantes fotos na TV, como a multidão de insensatos com as fitas de "St George", que berra contra a restrição, provoca, ataca e ao mesmo tempo se diz vítima.

Mas, com esta multidão já é a hora de fazer algo.

Os "feriados" deste ano em Kyiv mostraram, que mesmo na capital da Ukraina "putinismo-cretinismo" floresce com exuberância. Sincero ele ou financeiramente motivado - isto deve esclarecer o Serviço de Segurança.  O qual, aliás, não revelou interesse com os retratos de Stalin, os quais arrastavam por Kyiv o chamado "Regimento imortal".

Testemunhas da seita "grande vitória".
Sobre os acontecimentos de 9 de maio relatou apenas a polícia. O balanço das "celebrações": dezenas de detidos em todo o país.

Em Kyiv entre os detidos - representantes do OUN (Organização de Nacionalistas Ukrainianos).  Por alguma razão, desde o início, não havia dúvida de que a polícia não iria "pegar" aqueles, do outro lado das barricadas, eles foram acusados de vandalismo. 

Em Dnipró - luta séria, agressão dos "imortais" aos participantes da ATO.

No Zaporizhia - também luta. Vários policiais feridos (um na capital, outro - no Zaporizhia, o restante - em Dnipró,

Tudo isso foi comunicado pelo Vice-ministro do Interior, Sergei Yarovei.

Então, o que aconteceu? Aconteceu que, muito antes de 09 de maio, no canal "Inter", e com ele bastante duvidosas "organizações veteranas" intensamente divulgavam o tema da marcha, que seria conduzida e encabeçada pelo emprestado "Regimento imortal".

A ideia de tal marcha, ainda - em 2012 - jogaram para Vladimir Putin os jornalistas de um canal de Tomsk (Prezados, algumas palavras russas, incluídas no texto ukrainiano, o autor coloca entre aspas. Penso que são gírias porque não as encontro no dicionário russo-português. Então, sem as tais palavras, o texto, parece, que perde o sabor da crítica.-OK).

De acordo com o seu plano, a caminhada devia ser dos parentes dos mortos na Segunda Guerra Mundial, com retratos em suas mãos. No Kremlin, este tema agradou. Ele foi purificado de quaisquer sofrimento familiar e se transformou em uma campanha política, ação puramente publicitária.

Nos terrenos pós-soviéticos, como em alguns da diáspora, a participação nesta ação confirma o compromisso com o "passado comum" e glorificação do desmoronado império em 1991.

Em Kyiv o organizador da marcha deste ano do "Imortal Regimento" apresentou-se uma tal Helena Berezhna, que intitula-se "Diretor do Instituto de Política Legal e Segurança Social."
Anteriormente esta senhora entrou no grupo de intenções para apresentar à justiça Oleg Skrypka, que falou criticamente contra os ukrainianos russo-falantes.

Além da Helena, na marcha do "Regimento Imortal" apareceu também sua xará Iryna Berezhna - antiga "regional" do "Partido das Regiões" que marchava na testa da coluna.

Em certo lugar, com uma braçada de cravos vermelhos apareceu o seu correligionário Nestor Shufrych. Foi visto na multidão o ex-primeiro ministro Valery Pustovoitenko. 

E, ainda - o deputado Vadim Novinsky do "Bloco de Oposição", conhecido, particularmente, com os seus sentimentos à Igreja Ortodoxa de Moscou. De fato, na marcha não faltou a sua presença.
Novinsky, com sua expressão facial séria foi para o parque Glória com os metropolitas da Igreja ortodoxa Ukrainiana do Patriarcado de Moscou, Onufrii e Anthony.
Os santos padres caminhavam bilateralmente a Novinski, como dois guarda-costas. Aliás, ao canal já mencionado "Inter", o deputado popular tem atitude mediatizada, porque o canal é próximo de seus partidários.

Também na ação "Acenderam-se" os representantes da "Escolha ukrainiana" de Medvedchuk, apesar de que o compadre de Putin, ao lado da Chama Eterna por alguma razão não estava. Talvez tenha ido para Moscou - fazer companhia ao presidente da FR, o qual neste ano foi ignorado até por Lukashenko (presidente da Bielorrússia) por Nazarenko (presidente de Cazaquistão), e de todos os líderes, a Moscou veio apenas o presidente da Moldávia Igor Dodon).
Para completar o quadro só faltou Natália Vitrenko (seu "vermelho" amigo-irmão Petro Symonenko, neste dia, passeava em Zhytomyr, por isso não participou dos eventos na capital.
A progressiva socialista não teve sorte - ela foi bloqueada em seu apartamento, e ainda pintaram a sua porta.

Também não esteve presente, ou não foi visto pelos jornalistas Eugene Murayevo - líder do partido "Pela vida" e proprietário do TV Canal News One. 
No entanto, na véspera, Muraev formulou seu entusiasmo por 9 de maio, na coluna do autor, no site "Strana. ua".

"Para nação ukrainiana isto sempre será feriado. Ponto. E se temos algo em comum com a Europa - é o status de vencedores, único para todas as repúblicas soviéticas", - disse ao mundo o deputado de quarenta anos.
OUN virá - ordem estabelecerá (OUN - organização de nacionalistas ukrainianos)

Em suma, o contingente dos "celebrantes" clara e inequivocamente sinalizou quem será o primeiro beneficiário do vermelho-regional sábado em Kyiv.

O último, aliás, foi nomeado pelo presidente Petro Poroshenko "modelo de sofisticadas especulações políticas sobre os sentimentos do povo".

Mas, apesar de tudo, o cabeça do estado participou das celebrações em 8 de maio (Dia da Memória) e 9 de maio. Lembranças amargas daqueles anos não nos abandonam, elas são transferidas, cuidadosamente, de geração em geração.

Este feriado é, e será, mas nós não mais iremos comemorá-lo segundo cenário de Moscou - disse Poroshenko.  A tradicional meia verdade do nosso presidente não agradou a parte pró-ukrainiana da sociedade e provocou os pró-russos a comportamento ainda mais arrogante.

E, portanto, não é surpreendente, que Kyiv, com os oponentes do "Regimento Imortal" apresentou-se não o governo (através de sua agência de aplicação da lei), mas a Organização dos Nacionalistas Ukrainianos. 

Mas, para mostrar-se plenamente, a OUN (Organização de Nacionalistas Ukrainianos) não permitiram. (Talvez, isto tenha sido melhor, porque do contrário não evitariam derramamento de sangue).

O escritório da organização na rua Mazepa, em 9 de maio, pela manhã, cercou a polícia e os nacionalistas foram bloqueados, para não abandonarem a instalação até o final da caminhada.

OUN jogava chamas da janela, gritavam slogans "Revolução", "Liberdade ou Morte", e tocavam canções patrióticas.

No entanto,  não se pode dizer, que a polícia nos arredores do Parque Glória não agia. Os policiais, suavemente exortavam os desviados por Moscou, retirar a fita de St. George. (Poroshenko assinou a lei, votada pelo Parlamento, que proíbe a confecção e o uso desta fita , a partir de 12 de junho (Os eventos descritos são anteriores). Assim, pelo seu uso público, exibição ou a sua imagem, estão sujeitos à multa de  2550 a 5100 "hryvnias", ou prisão administrativa por 15 dias).

Também a polícia procurava reeducar aqueles que retiravam dos esconderijos as foices e martelos e os penduravam
em si ou nos cartazes. 

A ação extremamente cautelosa aos infratores seria muito engraçada, se tudo isso não fosse tão triste.

Ao mesmo tempo, os policiais fizeram um círculo, ao redor de alguns rapazes, com bandeira ukrainiana, da organização "Cich 14" e gritavam "Glória à Ukraina!"

No geral, os incidentes não duravam muito, porém, isso foi suficiente para ilustrar certas tendências negativas.

Quando o cortejo chegou ao Parque da Glória e começou depositar flores à Chama Eterna, houve algumas brigas - uma das quais devido à tentativa de tomar dos ativistas ukrainianos a bandeira vermelho-preta. (Esta bandeira é utilizada por uma porção de organizações nacionalistas ukrainianas: OUN (Organização dos Nacionalistas Ukrainianos), UPA ( Exército Insurgente da Ukraina), escoteiros, outros - OK) Os lados começaram atirar flores, uns nos outros, mas esta guerra de flores não durou muito.

Causou grande controvérsia a presença de símbolos proibidos: assim o padre da Igreja do Patriarcado de Moscou fixava as fitas de St. George nas fotos dos que morreram na Segunda Guerra Mundial, e no meio da multidão foram vistos retratos de Stalin e Zhukov.

Outras, mais dramáticas consequências houve em 9 de maio em Dnipró, mas isto leiam em outro artigo, e nós terminamos com a palavra do diretor do Instituto da Memória Nacional Volodymyr V'yatrovych, diretor do Instituto da Memória Nacional.

8 e 9 de maio o que mais impressionou, a diferença das distinções. Primeiro dia - paz, respeito mútuo, atenção a todos veteranos. Segundo dia - tensão, intolerância mútua, politização. Isto porque 9 de maio, até agora acontece no formato especificado por Moscou. E, porque, às autoridades russas, este dia é necessário para demonstrar ao mundo todo a força de sua influência no espaço pós soviético.

A força do império mantem-se no antigo - divide e impera. Para se proteger dos efeitos nocivos, prevenir manipulações de fora e aproveitamento em fins políticos, da memória sobre os mortos na última guerra, a direção da Ukraina deve fazer mais um passo corajoso - todos os eventos estatais transferir para 8 de maio.

Isto foi observado por V'yatrovych ainda no ano passado, no entanto nada foi feito até hoje. O que impede a liderança da Ukraina para fazer isto - a questão parece retórica.

Tradução: O. Kowaltschuk











schuk