segunda-feira, 19 de setembro de 2016

Durante a transferência do prisioneiro ukrainiano provocava jornalista russo
Vysokyi Zamok (Castelo Alto), 18.09.2016

Durante a transferência do prisioneiro Volodymyr Zhemchugov o propagandista russo russo Graham Philips fazia ao ukrainiano perguntas provocativas.


Philips vinha na ambulância com o prisioneiro ukrainiano para o lugar de troca de prisioneiros. Vídeo da transferência do ukrainiano ele postou em seu canal no Youtube. (Ainda se sente orgulhoso pela sua crueldade! - OK).


"A quem você é necessário agora, sem mãos?", - perguntou o jornalista.

O ukrainiano não cedia às provocações e orgulhosamente respondeu a Graham Philips.

"Eu sou necessário ao meu país. Ukraina não abandona os seus", - disse Zhemchugov.

A autorizada do presidente, em questões de solução pacífica da situação no Donbas Iryna Gerashchenko reagiu ao vídeo com indignação. "A criatura se diz jornalista, abertamente escarnece na câmara da torturada pessoa no momento de sua libertação. Ao lado pulam outros "papuásios" (Tradução do google - OK), a eles não é abominável, porque também são assim. Mas, para todos nós não deve ser assim mesmo. Nós devemos mostrar este "it" ao mundo todo, para que o mundo veja como os propagandistas pró-russos comportam-se com os prisioneiros ukrainianos", escreveu ela no Facebook.

Iryna Gerashchenko:
No dia da libertação desejava escrever apenas sobre nossos heróis. Naqueles primeiros momentos, quando na ponte em Shchastia Zhemchugov  saiu do veículo e apoiou-se nas mãos dos nossos rapazes do SBU, a ele no ritmo de dança
dos papuas veio uma criatura humanoide. Ela retorcia-se, fazia caretas, enfiava a câmera a Volodia (tratamento carinhoso para Volodymyr - OK) e algo lá tecia sobre "fascistas". Depois a criatura, com pervertido cérebro de Kremlin e passaporte britânico voltou-se aos operadores ukrainianos que mal se continham, e começou lhes gritar "jornalistas ukrainianos - "me..a". Às suas costas, alegremente dava risadinhas a negociadora das "repúblicas" (República é o nome que os ocupantes deram às duas regiões ocupadas, dos dois estados ukrainianos - OK), que arrastou este modelo jornalístico do Mundo Russo ao processo de libertação dos reféns para, no final escarnecer do gravemente doente patriota ukrainiano. A criatura endiabrava-se, porque seu objetivo era malograr a libertação, organizar provocação, escândalo, briga. 

Ao lado, tranquilamente fumavam - observavam o procedimento diferente de tudo no mundo, os membros da OSCE...

Aquilo (it) chama-se Graham Philips. Eu tenho um pedido aos meus respeitados colegas-operadores (e seus canais jornalísticos). Por favor, enviem este vídeo para mim! Publiquem-no no acesso aberto para todos. Tenho um pedido aos jornalistas, que frequentemente me perguntam, como ajudar na libertação de reféns, e aos meios de comunicação que, às vezes rompem com as suas disputas mesquinhas. E tenho um pedido às agências internacionais, respeitadas e acreditadas na Ukraina. Amigos, esta é uma questão de sua honra. A criatura se denomina um jornalista, zomba abertamente na câmera, escarnece da pessoa torturada no momento de sua libertação. Ao lado pulam outros papuásios (Não sei se a tradução da palavra é correta -OK), a eles não é nojento, porque eles são assim. Mas, para todos nós não deve ser assim mesmo. Onde estão as declarações de Dunia Miatovich, que isto não é jornalismo? Cadê as declarações dos sindicatos internacionais, que o frenesi da propaganda russa não tem nada em comum com o jornalismo? Nós devemos mostrar este it ao mundo todo, para que o mundo veja como os propagandistas russos comportam-se com os cativos ukrainianos. Vamos fazer isto juntos. Ms eu espero o vídeo dos amigos e colegas, com os quais ontem, quase não me contive e não aceitei a provocação vil. E já amanhã, durante a conferência do comitê  da liberdade da palavra da PACE (Assembléia Parlamentar do Conselho Europeu), a ser realizada em Kyiv, mostrarei este padrão  de total liberdade da palavra segundo Kremlin a todos os colegas europeus.
P.S. Agradeço a todos os rapazes-operadores, que ontem não se submeteram à provocação. Vocês não deram permissão para interromper a libertação de Volodia.

As fotos são de meu amigo, um homem brilhante e profissional Alexandre Klimenko. Ele as mandou tarde da noite, porque como eu, e todos os outros participantes da nossa viagem, após a turbulência emocional - pesada e boa não conseguia dormir.

O dia inteiro me estrangula um pensamento: se "orcs" (Ser mítico, guerreiro maior que a pessoa, com pele esverdeada -OK) nos entregassem Volodia antes (Em novembro de 2015 o reanimobile já esperava, nós devíamos levá-lo, à esposa Leni já trouxeram os papéis daquele lado, para assinar que não têm reclamações contra os médicos... e, de repente, tudo deu em nada), então, pelo menos - nós salvaríamos a visão de Volodia... Hoje, ele vê apenas contornos borrados e sozinho não podia passar pelas minas na ponte... Como puderam segurá-lo um ano na prisão? e para quê?

Em minha cabeça não se encaixa esta crueldade.

Zhemchugov libertado: "Após a guerra, a vitória virá."

Volodymyr Zhemchugov fez um discurso público após sua libertação do cativeiro dos militantes e disse que à Ukraina, obrigatoriamente, virá a vitória. Relata o canal "112 Ukraina".

"Eu quero agradecer a todos que lutaram por mim, eu sou uma pessoa que vem do Donbas, eu sou russo por nacionalidade, que nasceu e cresceu no Donbas, um ex-mineiro. Mas a vida me fez pensar diferente das pessoas comuns no Donbas, pessoas simples no Donbas, que foram simplesmente enganadas, quando diziam a elas que aqui havia fascistas e nazistas. A vida me proporcionou uma boa educação e eu fui capaz de compreender o preto no braco, e eu fiquei do lado branco", - disse ele.

"Patriotas como eu, entraram na luta contra esta ocupação russa podre, que trava guerra com Ukraina. E lá na ocupação nós não tivemos medo de pegar em armas e começar a luta com invasores russos e traidores ukrainianos que la apoiaram o exército russo, o regime de ocupação russa.  Não precisa olhar para mim, que eu estou tão fortemente ferido, que tanto sofri - guerra é guerra, matam as pessoas, ferem. Mas sempre após a guerra vem a vitória, eu acredito que vem a vitória também à minha cidade natal Krasny Luch, e a libertarão dos ocupantes russos e as pessoas viverão lá normalmente" - disse Zhemchugov.


Iryna Gerashchenko
Sábado
Amor. Verdadeiro. Ela o viu naqueles terríveis minutos quando ele voltou do cativeiro. Sem mãos. Cego. Abraçou-o fortemente. "Você é meu ouricinho... " Seu coração se rasgava. Mas ela estava ciente de que, nestes momentos, em primeiro lugar deve apoiá-lo. Com seu amor e ternura. Os jornalistas ficaram imóveis e afastaram-se para deixá-los a sós... E no helicóptero ele sorriu, pela primeira vez. Para ela. Ele tem um sorriso extraordinário.

... Estas são minhas lições de vida. As quais dão às pessoas fortes, que eu encontrei nestes dois anos de vida. Obrigado por estas lições.


Poroshenko: Gostaria que o mundo inteiro escuta-se - os nossos nós não abandonamos. Vamos continuar a luta até o retorno para casa de todos os ukrainianos.

Do cativeiro dos militantes libertamos mais dois ukrainianos.

Iryna Gerashchenko:
Volodymyr Zhemchugov e Yurii Suprun. A eles será dada a indispensável ajuda médica. Poroshenko acrescentou, que o governo continuará a luta pela libertação de todos os ukrainianos.

Volodymyr Zhemchugov e Yuri Suprun - na liberdade! Em poucas horas eles estarão em Kyiv, em um dos melhores hospitais. O presidente instruiu mandar por eles um avião. Eles precisam de tratamento sério e reabilitação - e próteses para Volodymyr. A Volodia veio sua corajosa esposa, Helena. Ele já falou ao telefone com a mãe e o presidente.

... Mutilado, sem terminais, quase cego, capturado há um ano por militantes, os últimos meses Volodymyr passou nem mesmo no hospital da prisão, mas na câmara, de onde o arrastavam para "julgamento", ameaçando com trinta anos de prisão. Nesta terrível situação os "orcs" mantinham Volodymyr na prisão... Eu não sei, como o coração da Helena, esposa, resistiu a este encontro... Todos nós choramos.

Yuri Suprun - representante da ONU, detido pelos militantes "por espionagem" na primavera de 2016. Nas últimas semanas ele também foi arrastado aos tribunais, ignorando abertamente a imunidade diplomática que Yuri tinha com uma organização internacional humanitária e chantagem quase com disparo da arma. Como protesto Yuri anunciou greve de fome. Mas, naqueles "tribunais" não havia jornalistas, diplomatas, nem representantes de missões humanitárias internacionais, os quais, lá, simplesmente não permitem. Então sobre a greve de fome sabia apenas a família e nós, aqueles que lutavam pela sua libertação. Hoje, à noite Yuri foi "condenado" em Donetsk e "condenaram-no" para 18 anos por espionar para Ukraina. Este circo foi necessário, para não entregá-lo simplesmente, mas conceder-lhe "perdão".

Isso tornou-se possível graças aos super-esforços do presidente, SBU (obrigado COLEGAS) e grupo humanitário de Minsk, onde  trabalhamos eu e V. Medvedchuk (ele conduziu todas as negociações com o outro lado).

Agora já podemos contar todos os detalhes da operação de hoje. Por Volodymyr nós, do Grupo de Minsk, e o SBU lutamos todo este ano. ORLO (território ocupado de Luhansk) enganava-nos que tal pessoa eles não tinham, depois, que ele já estava no apartamento de sua mãe no Vermelho Luch (neste período sua idosa mãe chorava para mim no telefone, que não sabe, onde está seu filho), depois, os "humanistas" diziam que ele não é nenhum grave doente, mas simplesmente pessoa com deficiência - sabotado, e deve, simplesmente, aprender a viver na prisão, na nossa realidade... De nós escondiam a informação, onde procurá-lo.

Como Volodymyr Zhemchugov voltava do cativeiro.
Após quase dois anos de permanência no cativeiro dos combatentes da "FSC" (parte arrebatada de Luhansk) Volodymyr, finalmente, voltou para Ukraina.
Como é sabido Volodymyr Zhemchugov foi prisioneiro dos combatentes desde o final de 2015. Então, à sua esposa Helena telefonaram de Luhansk e avisaram, que Volodymyr está em um hospital regional  com ferimentos graves.
Que Zhemchugov, acidentalmente, provocou uma explosão que lhe feriu os olhos e decepou os raços. Estilhaços entraram na barriga e coxas.


De acordo com a versão do"FSC", Zhemchugov - sabotador, fez uma série de explosões, e recebeu ferimentos, porque colocou mal a mina. Os terroristas o culpam de cometer interrupções ferroviárias na região de Lutoginsky e também, que Zhemchugov no hospital teve cuidados médicos, mas ele ficou sem as mãos, sem os olhos - praticamente um inválido.

https://www.youtube.com/watch?v=jJQZ5pO5Usg

Tradução: O. Kowaltschuk

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