sábado, 1 de novembro de 2014

Pergunte a Tereshchenko
Ukrainska Pravda Zhyttia (Verdade Ukrainiana Vida
Dmitry Starodum, 31.10.2014 


Estou indo ao aeroporto de Donetsk.
Eu entendo que é perigoso, mas preciso ir: surgiu a possibilidade de realizar-me na profissão, dois anos meu diploma de documentarista mantinha-se ocioso - e, finalmente posso ser útil, fotografar o que me inquieta, e todos que eu conheço.

Chegamos no aeroporto no final do dia, começo da noite. Havia luar, e eu penso: ruim que a câmara não vê, como o olho humano - carcaças destruídas, sem paredes e estrutura das construções dos terminais, pista sem fronteiras, vidro, ferro, pó de concreto sob os pés... Algumas fotos podem mostrar os efeitos da guerra. 

Silêncio - ao lado separatistas - e comandos rigorosos: rápido, rápido, rápido. 
Apressar não precisa - cada um faz seu trabalho rapidamente e, em silêncio.
Motorista e atirador retiram da caixa de ferro do BTR (veículo blindado) garrafas de água, sacos e caixas que os soldados levam, por uns 20 metros, a escuras profundezas do edifício terminal e depositam no chão de concreto.

Ao lado do BTR já estão os soldados do turno, ao comando eles jogam mochilas sobre a armadura e pulam a porta estreita do carro. 
BTR vai. Silêncio.

No silencioso e escuro terminal os soldados selecionam as caixas, caixotes e embalagens. Acender a lanterna não pode - é a principal meta para separatista-granadeiro. 
Eu estou ao lado, não me incluo ao tumulto geral, e me perguntam:
- Quem é você?
- Operador.
- De qual canal?
- Eu fotografo para um filme-documentário.
- Você irá conosco até o velho terminal?
Segundo os conceitos das leis da guerra, que raramente algo acontece acidentalmente, aceito imediatamente>
- Irei.
- Mas, no mínimo, um dia inteiro você não poderá sair de lá.
- Está bem.
A azáfama continua, os soldados enchem os sacos com garrafas de água, conservas, granadas e munições em caixas de ferro.
No instituto eu li, que o operador não deve incluir-se à vida, mas afastando-se, escolher com a câmara o mais preciso. Mas a câmara não vê no prédio escuro, e eu entendo que também preciso ajudar. Coloco num saco garrafões de água, amarro-o, e jogo nas costas.
Nós estamos em sete pessoas. O comandante nos leva, com uma lanterna de pouca luz até a saída do terminal, para e brevemente lembra. "Vamos passo a passo, contornando o ferro. Se os separatistas ouvirem algum som - nos cobrirão com granadas. Se ficarmos sob fogo - devemos cair e procurar algo para cobertura, continuamos deitados. Não corremos, não entramos em pânico. Se feridos, rastejamos, silenciosamente, para o lado dos nossos".

Ir silenciosamente não dá certo. Ou eu, ou alguém outro tritura um pedaço de vidro ou pisa num pedaço fino de ferro. 
Ultrapassamos uns 70 metros e entramos num prédio igualmente destruído - é o velho terminal.
Alguém nos conta: um, dois, ...sete. - Quem é você? - Operador - Entendi... Entre.
Minha jaqueta, jeans e até o boné estão molhados - da garrafa perfurada escorreu água, e enquanto caminhávamos, não havia tempo para parrar e mudar o saco.
Nós sentamos para tomar chá, conhecemo-nos quase na completa escuridão. Estamos sentados confortavelmente - numa sala não destruída do velho terminal há cadeiras estofadas e sofás. O comandante corta o bolo, que enviou no dia de seu aniversário a voluntária - se não me engano - Tania Rychkova.
O marido de Tania morreu recentemente na guerra, e a atitude a ela, aqui é especial.
Todos, que não dormem, comem o bolo, e o comandante, ele se auto-denomina "Marechal" - propõe um pedaço para mim, como se desculpando: "Você sente o cheiro? Aqui ao lado, na geladeira, um par de separatistas. Só eu não sei o que fazer com eles?


Manhã. Eu posso observar os soldados. Brincando, rindo, tomam chá e café. As pessoas, como pessoas, nada de especial, a não ser que muitos estáo com o rosto e mãos pretas - excesso de água aqui não há, lavam-se com lenços umedecidos, e aquele saco com água que eu carreguei, precisou esticar até a noite.

"Marshal" mostra o que enviaram os voluntários: cigarros, água, toalhas, conservas, e desta vez - um saco de carne defumada, inteiros 30 quilos. E um saco com bandeiras ukrainianas. E ainda-cartas de estudantes.


Eu fiquei no aeroporto por três dias. E cada vez que havia bombardeio, especialmente com projéteis pesados ou granadas, formava-se em mim uma porção de adrenalina. Que atiram em você, isto é, que se esforçam para matá-lo - não se pode acostumar plenamente, eu não consegui. Mas na primeira manhã a insegurança foi mais aguda.

"Marshal" me mostrava as posições de tiro, no segundo andar, e eu, tentando não me mostrar, dirigia a câmara aos lugares, onde poderiam esconder-se os separatistas. Casualmente ou não, neste momento começou o combate. Nós dois subimos pela escada, aberta a balas e estilhaços, para o primeiro andar.

Tudo o que aconteceu depois, repetia-se várias vezes ao dia. "Marshal" chamou "Maike", "Maike" segundo as coordenadas mandava os soldados para os pontos de tiro inimigo.
Nós não soubemos quem é este inimigo, quem atira em nós a partir de lançadores de granadas, ou da poderosa metralhadora soviética "Cliff" e pontualmente envia ao terminal do aeroporto projéteis de canhão - se eram militares russos, se mercenários, ou nossos antigos compatriotas.

As armas nos conduziram para diversas direções. E nós ficávamos contentes quando nossos disparos caíam exatamente no local de onde vinham sobre nós as granadas. Os que estavam nas posições, ajudavam a artilharia com granadas e balas de metralhadoras.
Interessante era observar, como aqueles, que descansavam, reagiam ao tiroteio.


Um jovem rapaz ignorava quaisquer explosões, tranquilamente passava nesta hora a corrida de automóveis, em seu tablet. Eu até pensei: "Por que ele está aqui, ficasse em casa com seu tablet", - mas depois eu soube que ele foi motorista do BTR, que com luta saiu do cerco, e graças a sua resistência e sangue frio, todos, que ele transportava, ficaram vivos e bem.


No geral, é o riso que aqui salva de sobrecarga neural. Por isso riem no aeroporto Prokofiev  mais frequentemente do que no continente.
Houve uma pessoa que não ria, enfermeiro. Há três meses ele saiu com sua equipe do cerco sob Diakov: diz - Deus trouxe. Diz, que cansou da guerra, e quer voltar para uma vida normal. Quando ele sai do porão, então corre curvado nos locais abertos, apesar de que ao lado andam os soldados até sem capacetes.
É claro - a pessoa quer muito voltar para casa.

Deus retirava a brigada do cerco com a ajuda do "Marshal" e do "guarda do castelo 79" - e brigada. Eles recusaram o proposto "corredor verde", organizaram três grupos e foram para ruptura.
Abriram passagem sob o fogo de tanque, não falando sobre as minas e balas de qualquer calibre. Tudo certo, não se podia mesmo acreditar no "corredor verde"russo. Nada mudou ao longo dos 90 anos depois da última guerra internacional - os russos tem a mesma atitude em relação a nós, como nos tempos da luta dos bolcheviques russos contra os ukrainianos em Kholodnyi Yar (Barranco Frio).

O enfermeiro diz que está satisfeito por não ter trabalho - não houve feridos. Mas do porão ele não pode sair por longo tempo, porque além da parede fina de tijolos, às vezes ele ouve ruídos. Provavelmente são os separatistas que estão próximos.

No porão vive uma gata com gatinhos. Eles eram oito, agora são cinco: os combatentes do "Setor Direito" voltando do aeroporto para descanso, levaram três, para fixá-los em algum lugar. 
À noite, quando os guardas olham os termovisores (raios infra-vermelhos) e ficam de ouvidos atentos, os gatinhos brincam no porão e na escada, assustando os guardas.
Eles podiam ser mortos, mas ninguém pensou nisto. Os gatinhos são suportados e alimentados.


Do porão, de vez em quando, curvado, vem o enfermeiro. Sentado próximo a metralhadora o combatente sem capacete, mas com chapéu de cowboy, com crachá-tridente. Diz que o chapéu foi lhe dado aqui, no aeroporto, no dia de seus 25 anos.


Não lembro o nome deste jovem corajoso. Ele me convidou para explorar a parte externa do terminal, local assaltado pelos separatistas no dia de ontem. Em cinco passeamos para um lado e outro, não nos aborrecemos.

Fiz amizade com os rapazes do "Setor Direito". 
Eles lutam em condições de igualdade com os soldados do exército, obedecem ordens superiores e os voluntários lhes fornecem alimento e roupas. Combatem de outro modo: com a mesma coragem mas com mais imprudência, portanto, morrem com mais frequência. 
Uma semana antes da minha chegada um morreu durante ataque dos separatistas com tanque. Morreu devido aos estilhaços de sua própria granada anti-tanque - disparou muito de perto. Outro ficou ferido quando caiu uma parede - ela caiu devido a um projétil do tanque. 

No terminal, acidentalmente, ouvi uma conversa: um dos soldados, franco-atirador, pediu ajuda aos voluntários - para operação de sua mãe, era necessário três mil hryvnias. "Asas de Fênix" naquele dia repassaram sete mil no cartão de sua mãe. 
Não sei como se sentiu este franco-atirador, mas eu emocionado - diante de meus olhos nascia algo novo, viva comunidade de pessoas, que os historiadores depois denominarão "nação".
Ainda no inverno, em pé no Maidan, eu não entendia, o que significa: "Ukraina acima de tudo!".
Agora, nestas palavras, surgiu um sentido vivo, real: são os soldados que vão ao aeroporto como voluntários, é a mulher-voluntária de sessenta anos, que inventou de enviar encomendas aos cativos de Snizhne, é a conhecida comerciante de Dnipropetrovsk, que ainda recentemente era contra o Maidan, mas, vendo na internet, a foto do soldado de chinelos, ficou penalizada, e já por vários meses compra com seu dinheiro e leva para a linha de frente botas, sacos de dormir e roupas e, na volta, traz em seu carro os feridos e, uma vez, trouxe um morto.
Isto é a "Centena de pensionistas" das avós de Kherson, que desmancham velhas roupas de rã, para tricotar meias quentes para o exército.
Esta é a nova elite militar ukrainiana, no aeroporto eu a vi em ação. Como guerreiam harmoniosamente, coordenando suas ações, infantaria, artilharia e tanques. Impõem respeito.
"Marechal" - ajusta artilharia, rebate ataques.
"Maike e "Tsunami" - artilheiros, batem com precisão e poderosamente nos pequenos, médios e distantes círculos, no centro do qual os terminais do aeroporto. A eles o mais difícil: a distância de alguns quilômetros é necessário direcionar o projétil no raio de cem metros.
Todas estas pessoas - voluntários, soldados, comandantes, pensionistas, empresários - uniram-se devido ao mal geral, apesar de que anteriormente não era possível uni-los nem com o idioma ukrainiano, nem com a bandeira amarelo-azul, nem com a história desigual do passado.

Enquanto estava calmo,eu saí do edifício do terminal e tirei estas fotos
Eu vivi no terminal velho dois dias, a guerra lá começava 5-6 vezes por dia, e sempre a começavam os separatistas. 
No terceiro dia, à noite, eu voltei para o novo terminal: daqui era possível sair num BTR para Pisk, e de lá para a terra grande.
Pela manhã houve um pequeno episódio, que lembro. Eu acordei no novo lugar, onde ninguém me conhecia. Vou ao banheiro e volto para minha mochila. Sento-me à mesa para tomar chá e chega-se a mim um bigodudo militar, de uns 45 anos e diz: - "Cara, guarde este dia, hoje você nasceu de novo".
- O que está acontecendo? Pergunto:
- Você anda por aqui, vestido de modo civil, e muito semelhante a um separatista. (Ele me olhava estranhamente, como se eu fosse do outro lado). 
- Não sei porque não atirei em você, já estive mirando.
- Obrigado por não ter atirado.
Nossa conversa ouviram muitas pessoas, e ninguém falou que meu benfeitor estava errado.
Tudo não estava tão ruím - eu não vi feridos nem mortos. Munição, água e comida traziam regularmente. Podia movimentar-me e sentar para montar um curta metragem sobre "Cyborgs" (Abreviado do inglês, significa "Organismo cibernético". O povo está denominando assim os soldados que lutam pelo aeroporto).

O que me impressionou, aconteceu como sempre - surpreendente e simples. 
Findou mais uma batalha. Ainda atiravam dos dois lados vez ou outra. Os separatistas, recentemente, explodiram a escada entre o segundo e terceiro andar. A poeira da explosão ainda pairava no ar. O comandante gritou: "Tem feridos?".
Silêncio. Ninguém respondeu - é bom. 
Novo grito: "Tem feridos?"
E, de repente o grito: "Tem feridos... Tem feridos!"
Imediatamente a emoção e a agitação entram em seu direito. Alguém corre para ajudar, alguém grita: "Quantos? É grave?".
Eu pego a minha câmara e corro para o lado da voz. Infelizmente, recomeça o tiroteio, então me abaixo perto de uma coluna, uns dez metros do ferido.
Próximo a ele já movimentam-se 5-6 homens, minha ajuda não é necessária. 
O combatente ao meu lado diz: "Vai... vai com a sua câmera. Vai, matarão você".

Eu continuo fotografar, não presto atenção: a situação é normal, não é primeira vez que me mandam para longe, e não havendo agressão, eu não respondo.
O terminal está escuro e empoeirado, não se enxerga bem. Dois correm buscar uma maca, 4 ficam com o ferido. Finalmente o pegam e carregam ao médico.
Correm próximo, um deles grita: - "Fotografas?!... Melhor farias ajudando..."
Eu agarro o ferido pela perna. Alguém grita: "Cubra!" E o comandante próximo solta uma longa rajada da metralhadora. Nós já não nos abaixamos, e corremos até o médico.

Mais uma vez eu percebi que a vida não se encaixa nos quadros do filme. Eu não tinha possibilidade para escolher ângulos, e não podia ajudar ao ferido. Então, simplesmente virei a câmara e filmei nossa corrida. 
Nós o trouxemos à sala, onde todos bebem o chá, colocamos no chão, e eu entendi porque demoraram tanto os combatentes em trazê-lo.
Ele não tinha ambos os braços e nos tocos precisava colocar os torniquetes. Depois eu vi, que um braço estava lá, mas ele estava ao lado, quase sem vínculo com o corpo e quando o amarravam ao tronco, ficou claro, que será cortado.
Soubemos que o ferido chama-se Tereshchenko, e que ele é, parece, daquela brigada 79.
Ele estava deitado no chão, estava consciente e perguntou:
- Eu não decepcionei ninguém?
- Você não decepcionou ninguém, não decepcionou. Tudo ficará bem, tudo ficará bem.
- O braços doem...
- Aguente, aguente. Tudo ficará bem, tudo ficará bem...
Todas estas repetições, como se falassem com uma criança, impressionaram mais.

Trouxeram mais um ferido - concussão grave, depois mais um, também concussão grave. Ele estava deitado no chão e dizia que queria chorar. Ao lado estava sentado um combatente, segurava-o pela mão e dizia:
- Chore, chore, sentir-se-á melhor.

Neste momento aplicavam a Tereshchenko um lote de analgésicos, colocavam ataduras no toco do braço esquerdo, e amarravam o que restava do braço direito ao corpo.
Em quatro nós o levamos para o carro blindado.
Novamente começou o tiroteio das metralhadoras e lançadores de granadas - miravam, principalmente, o BTR.
Aconteceu que coube a mim colocar Tereshchenko no BTR. E aquele que estava dentro não entendeu que era necessário ajudar, ou simplesmente ficou confuso, e nós demoramos próximo a abertura.
Tiros ao redor e alguém gritava: mais rápido... mais rápido... mais rápido. E aqui aconteceu o que me ligou a Tereshchenko. Ele estava consciente, entendeu que houve atraso, e começou a me ajudar, como podia. E com os pés ele empurrou da borda, para simplesmente cair para o interior da máquina.
Alguém o apoiou, de dentro, eu coloquei suas pernas para dentro, alguém fechou a porta.

Eu não vi, como partiu o BTR, já corria pelo terminal, compreendendo, que enquanto estava parado o blindado, ele me cobria das balas e estilhaços.
Na sala onde esteve deitado Tereshchenko, já tomavam chá e falavam sobre ele.  Falavam que a batalha em que ele foi ferido começou, porque o transporte anterior não foi, atrasou-se meia hora - o motorista foi procurar nos andares um televisor de plasma, quis levar para casa um troféu. Como o BTR estava parado, começaram atirar.

Eu não me toquei com esta tentativa de pilhagem. Talvez porque eu via, na minha frente, ao lado do chá e latas de guisado, uma gota vermelha de sangue que ainda não havia secado.

Após alguns minutos eu já viajava no blindado para aldeia Pisk. Ao lado explodiam minas, e eu, segundo o hábito militar, dizia para mim mesmo "Pai nosso". Algo não me permitia pensar com calma, e isto não eram as explosões de minas próximas.
Só em Kyiv eu entendi qual era a questão.  Eu não apoio os separatistas - eles começaram a sua luta com violência e colhem  o que semearam. Mas quando sobre você voam as minas, não há lugar para ilusões, fantasias e patriotismo barato.
E, a mim, surgiu uma pergunta simples: se nós não conseguimos entrar em Donetsk, por que precisamos do aeroporto de Donetsk?
Lá não voarão aviões ukrainianos, nós não construiremos lá nossas casas.
Os militares dirão: "Lá se forma o exército ukrainiano".
De acordo, mas a elite do exército já se formou.
Os patriotas dirão: "O Aeroporto Ukraina - é símbolo de indestrutibilidade do espírito ukrainiano. 
Cyborgs já comprovaram isto.
Os políticos fingem: "Aos separatistas trarão armas com aviões";
Tudo o que necessitam os separatistas há muito tempo trazem em caminhões através da não existente fronteira. (Neste final da semana entrou o 4º "Comboio Humanitário russo. O que espanta é que o governo ukrainiano já nem tenta alguma providência para que isto não aconteça -OK).
Eu sou contra a guerra. Lá onde isto é possível, é necessário evitá-la, porque com o pacifismo nós nos diferenciamos dos atuais nazistas.
Mas, sobre isto é melhor perguntar a Tereshchenko. Agora ele encontra-se no hospital Meshninkov em Dnipropetrovsk, porque ele ainda tem um olho danificado e uma mandíbula quebrada. 
Pergunte para Tereshchenko!

Tradução: O. Kowaltschuk

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